Frenar la deforestación ya no es suficiente para recuperar Amazonia

Reducir a cero la deforestación en la Amazonia ya no es suficiente para garantizar las características climáticas de este bioma. Además de mantener la integridad del bosque, se debe iniciar un amplio proceso de recuperación de lo que se ha destruido.

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Ibama flagra grupo criminoso extraindo madeira de terra indígena em Mato Grosso

Durante o mês de outubro, o Ibama realizou várias ações de fiscalização ambiental nas terras indígenas de Mato Grosso. Em uma operação realizada na Terra Indígena Apiaká-Kayabi, localizada no município de Juara (distante 690 km de Cuiabá), com o apoio da Polícia Militar Ambiental do Estado de Mato Grosso, foi flagrada extração ilegal de madeira.

O esquema criminoso se valia de estrutura invejável para furtar a madeira da União. Foram apreendidos cinco caminhões bitrem, uma pá carregadeira, dois tratores de pneus, um trator de esteira, duas caminhonetes e duas motocicletas.

Os infratores dispunham, nos caminhões e nos tratores, de rádios instalados para comunicação entre os membros da quadrilha alertando para a presença do Ibama. Somente foi possível o flagrante devido à movimentação da equipe de fiscais pela madrugada e por estrada de acesso pelos fundos da área. “Quando a quadrilha foi alertada, as viaturas já estavam no interior da terra Indígena”, informa o chefe da fiscalização em Juína, Edilson Fagundes. “Com base em dados do Núcleo de Inteligência, nossa equipe fez campana e atacou no momento exato”, completou.

No local, ainda foram apreendidos 1.351 m3 de madeira em toras, cinco motosserras, duas armas longas e munição de vários calibres. Quatro pessoas foram detidas no local. Todos os equipamentos foram apreendidos e encaminhados ao pátio do Ibama em Juína. Além das apreensões, já foram lavradas oito autuações ao proprietário da área vizinha à terra indígena e aos proprietários dos maquinários. As multas somadas ultrapassam R$ 2 milhões.

As investigações continuam para verificar-se o grau de envolvimento de empresários do ramo madeireiro em Juara e no interior de São Paulo. Não há indícios de participação de indígenas no esquema uma vez que a extração era realizada numa extremidade desabitada da terra indígena.

“Os responsáveis pelo crime terão contra si, além das multas, a mão pesada da Justiça Federal”, disse o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus Keynes. “Atualmente, o Ibama dispõe de uma equipe de agentes altamente treinados somente para tratar de casos de crimes ambientais em terras da União (assentamentos do Incra, unidades de conservação e terras indígenas)”, concluiu.

Terra Indígena Cinta Larga

Em outra operação do Ibama, também com o apoio da Polícia Militar Ambiental do Estado de Mato Grosso, realizada na Terra Indígena Aripuanã, da etnia Cinta Larga, foi flagrada extração de madeira ilegal. Foram apreendidos um trator florestal Skyder de pneus, uma pá carregadeira e uma motocicleta. Os infratores se evadiram quando perceberam a presença da fiscalização.

A exploração de madeira era realizada rapidamente, não havia estoque de madeira na mata. Somente os tocos foram encontrados junto às trilhas de arraste. Percebeu-se que era dada prioridade para as árvores maiores e de espécies valorizadas pelo mercado.

A retirada de madeira da terra indígena Aripuanã, na região conhecida como Pavorosa, no município de Aripuanã (distante 976 km de Cuiabá), já havia sido constatada no ano de 2013. O Ibama tentou, naquele ano, rastrear a madeira para identificar as empresas envolvidas no esquentamento de madeira da terra indígena, entretanto os equipamentos (câmeras e rastreadores) foram localizados e destruídos pelo grupo criminoso e os agentes foram cercados e ameaçados pelos índios quando estavam saindo da área.

“Infelizmente, há participação de alguns indígenas na destruição da floresta, como foi mostrado em reportagem de junho do ano passado. Desta vez, nossos agentes foram para tomar medidas drásticas e cessar o dano”, argumentou o superintendente Marcus keynes. “Temendo novo confronto com indígenas e considerando que os responsáveis se evadiram do local, nossa equipe tomou a decisão mais apropriada, prevista em lei, que foi a destruição dos equipamentos”, completou.

Ascom/Ibama/MT

Fotos: Ibama/MT – ver no endereço:

http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-flagra-grupo-criminoso-extraindo-madeira-de-terra-indigena-em-mato-grosso

 

 

 

Estudo investiga atraso da estação chuvosa na Amazônia

A transição da estação seca para a estação chuvosa no sul da Amazônia costuma ocorrer entre os meses de setembro e outubro. Atrasos nesse processo causam fortes impactos na agricultura local, na geração de energia e no funcionamento dos grandes rios da região, dos quais a população depende até mesmo para se locomover.

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Novo estudo liga desmatamento da Amazônia a seca no país

Cientista sugere desmate zero e reflorestamento contra escassez hídrica. Em 40 anos, Amazônia perdeu área equivalente a duas Alemanhas.

O pesquisador Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), braço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisou mais de 200 artigos científicos sobre a Amazônia e sua relação com o clima e as chuvas no Brasil, e concluiu que o desmatamento dessa região influencia a falta de água sentida nas regiões mais populosas do país, incluindo o Sudeste.

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Amazônia acumula 762 mil km² de desmatamento em 40 anos, diz estudo

Até o ano passado, o desmatamento acumulado na Floresta Amazônica, em 40 anos de análise, somou 762.979 quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a três estados de São Paulo ou a 184 milhões de campos de futebol. É o que revela o relatório O Futuro Climático da Amazônia, coordenado pelo pesquisador Antonio Donato Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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Fiscalização do Ibama barra desmatamento ilegal e apreende 100 toras de madeira em Altamira/PA

Mais de cem toras de massaranduba, ipê, garapeira, curupixá, tauri e branquilho foram apreendidas nesta semana por equipes de fiscalização do Ibama nos arredores de Altamira, no Pará. O volume total de madeira é de cerca de 350 m3. Além da madeira, foram apreendidos também dois caminhões, uma pá carregadeira, uma motosserra e uma caminhonete. O responsável foi multado em R$ 15 mil e deverá responder na Justiça por crime contra o meio ambiente.

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“Precisamos tornar mais interessante produzir com a floresta”

Que a Amazônia é rica, todo mundo sabe. Que ela é melhor com as árvores na vertical e todas as suas espécies coexistindo também. O grande pulo do gato é fazer isso acontecer de verdade. Para o economista e consultor em sustentabilidade João Tezza Neto, isso passa obrigatoriamente por fazer com que seu valor econômico fique interessante e rentável para as empresas que pensem em explorá-la. Especialista em elaboração e análise de projetos de desenvolvimento econômico e socioambiental na Amazônia, Tezza Neto foi diretor de Mercado da Secretaria de Floresta e Extrativismo do Estado do Acre e de Negócios Florestais da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Estado da Amazônia, além de superintendente técnico-científico da Fundação Amazônia Sustentável. Hoje presta consultoria para diversas empresas e associações e conversou com ÉPOCA sobre a situação atual e os rumos da economia florestal no Brasil.

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Amazônia – Estudo sugere mudanças na política de combate ao desmatamento

Um estudo publicado na última edição da revista PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, sugere mudanças na atual política de comando e controle para enfrentar o desmatamento na Amazônia brasileira. Assinado por um grupo de pesquisadores liderado por Javier Godar, do Instituto Ambiental de Estocolmo (Suécia), o estudo fez uma avaliação da participação de grandes (acima de 500 hectares) e pequenas (até 100 hectares) propriedades no desmatamento e na degradação florestal entre 2004 e 2011.

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Governo não reconhece alertas de desmatamento do Imazon

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) informou hoje (20) que as informações do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do instituto Imazon não são oficiais e, portanto, não reconhecidas pelo governo federal.

Em nota, o MMA esclarece que os dados oficiais do desmatamento na Amazônia Legal são do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que é divulgado uma vez por ano em novembro, mês escolhido por anteceder a Conferência das Partes de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, que este ano será em Lima, no Peru, de 1º a 12 de dezembro.

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Imazon: No mês de setembro desmatamento da Amazônia aumentou 290% em relação ao ano passado

Segundo os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) divulgados no domingo (19) a Amazônia Legal perdeu 402 quilômetros quadrados de florestas no mês de setembro de 2014. Isso representa um aumento de 290% em relação ao mesmo mês em 2013, quando o desmatamento somou 103 quilômetros quadrados.

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Desmatamento tem alta na Amazônia em agosto e setembro, diz Imazon

O desmatamento da Amazônia aumentou 191% em agosto e setembro de 2014, em relação ao mesmo bimestre de 2013, segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém. Em termos absolutos, a alta foi de 103 km²  para 838 km².

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Dilma cria a Estação Ecológica Alto Maués (AM), a sétima Unidade Conservação esta semana

A 276 quilômetros de Manaus, a Esec criada ontem (17/10) por decreto presidencial com 668.160 hectares se localiza no município de Maués (AM). Pertence a uma das categorias mais restritivas do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), sendo prioritariamente destinada à preservação e realização de pesquisas científicas, podendo haver visitação desde que em caráter educacional.

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Rastreamento de caminhões revela destruição silenciosa da floresta

Em investigação o Greenpeace monitorou o trajeto de caminhões no Pará e conseguiu estabelecer os vínculos de uma cadeia predatória de exploração de madeira ilegal que opera livremente na região e comercializa com os mercados nacional e internacional.

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Grandes proprietários, a causa do desflorestamento na Amazônia

Alguns poucos milhares de proprietários, com fazendas de mais de 1.000 hectares, são os principais responsáveis pelo desflorestamento da Amazônia. Um estudo, apoiado em satélites, mostra que o plano do Governo do Brasil para frear a desaparição da selva está se esgotando. Inclusive, em 2013, houve um aumento do corte de árvores.

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MMA anuncia a criação de três unidades de conservação no Pará

O Ministério do Meio Ambiente anunciou hoje (13) a criação de mais 58 mil hectares de unidades de Conservação (UCs) no Pará. As novas Ucs são formadas por três reservas extrativistas (Resex) marinhas. A Mestre Lucindo, em Marapanim, com 26,4 mil hectares, é a maior. Na sequência, a Mocapajuba, em São Caetano de Odivelas, com aproximadamente 21 mil hectares, e Cuinarana, em Magalhães Barata, com 11 mil hectares.

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