Das 301 novas espécies descobertas nos últimos cinco anos por pesquisadores e colaboradores do Museu Goeldi, 238 são animais. O resultado reforça a importância das coleções científicas e do uso de novas ferramentas e metodologias e alerta para a necessidade da formação de taxonomistas e sistematas.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), através do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), abriu consulta pública para avaliar 175 espécies de peixes amazônicas da Ordem Siluriformes. O prazo para envio de contribuições é até o dia 28 de março.
O projeto DoTS (“Documenting Threatened Species”) envolve a colaboração de diversos cientistas e instituições do Brasil e do exterior. Biólogos também vão tentar identificar se espécies ameaçadas são mais suscetíveis a um fungo que vem dizimando espécies de sapos no mundo inteiro.
Em comemoração aos 15 anos de nascimento do Kinjá, a equipe do Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia, patrocinado pela Petrobras, faz uma celebração nesta sexta-feira (08) para o peixe-boi, com direito a bolo de jerimum e vegetais. Kinjá ficará de sexta-feira a domingo no tanque de exposição. No local haverá informações e sensibilização ambiental.
A pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), Dra. Albertina Pimentel Lima, foi homenageada com a descoberta de uma nova espécie de rã-cuidadora: a Allobates tinae. A pesquisa foi feita por Paulo Roberto Melo-Sampaio, Renan Oliveira e Ivan Prates, com artigo divulgado na revista South American Journal of Herpetology.
Un equipo de investigadores de Brasil alertaron que dos especies de delfines de la Amazonía están disminuyendo rápidamente en la región y podrían extinguirse a menos que se tomen medidas para protegerlas de la pesca.
El delfín rosado ha sido categorizado como una especie En Peligro. (Foto: Fernando Trujillo/Mongabay Latam)
A captura de peixes-bois no semicativeiro é a etapa do Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia, patrocinado pela Petrobras, que visa a seleção dos animais para a soltura na natureza. A escolha é feita após biometria e análise de exames clínicos.
O repórter-cinematográfico Francklin Moura viajava de carro na manhã de domingo, 13 de janeiro, pela rodovia federal BR-174 (Boa Vista-Manaus), quando viu no acostamento da estrada uma carcaça de uma onça-pintada, o maior felino das Américas. O cinegrafista, junto com o filho e um primo, fazia o percurso entre as localidades de Rorainópolis e Vila Equador, em Roraima. “Ela estava (a onça) jogada no acostamento, então eu voltei e parei”, contou Francklin à Amazônia Real.
Quatro espécies brasileiras estão entre as oito aves declaradas extintas no mundo ao longo desta década, de acordo com um levantamento da BirdLife International. A instituição aponta ainda que uma quinta espécie, a emblemática ararinha-azul, desapareceu da natureza, sendo encontrada apenas em cativeiro. A eliminação desses animais é considerada preocupante pela ONU Meio Ambiente, que alerta para a importância das aves no equilíbrio dos ecossistemas.
Um dos animais mais importantes do folclore amazônico, o Boto-vermelho, entra para lista vermelha de animais em perigo de extinção da IUCN. O principal ‘vilão’ continua sendo a caça ilegal para a pesca da piracatinga e a captura acidental em redes de pesca.
Na Amazônia, as apreensões de fauna silvestre são crescentes. A Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas apreendeu somente neste ano mais de três toneladas de caça ilegal, além apreensão de centenas de animais terrestres e também lotes com milhares de peixes ornamentais no aeroporto de Manaus que seriam usados para abastecer o mercado ilegal. A informação é do perito criminal e organizador do 2º Curso de Perícia em Tráfico de Animais Silvestres – Identificação da Fauna Amazônica, Rodrigo Mayrink.