Seca no Amazonas deixa cidades isoladas e com escassez de alimento

Manaus (AM) – Os barcos que abastecem o comércio local já não chegam mais ao município de Benjamin Constant, na região do Alto Solimões, no Amazonas. Por ali, o rio Javari, afluente rio Solimões, baixou tanto que as embarcações de carga não têm condições de navegabilidade. A solução é recorrer a embarcação de menor porte chamada “canoão” para levar alguns produtos, encarecendo o valor no mercado.

Dois fenômenos climáticos simultâneos estão influenciando no agravamento da estação seca na Amazônia, sendo determinantes para o volume de chuvas muito abaixo do normal para o período. Na foto acima, imagem da seca no município de Benjamin Constant, no Alto Solimões (Foto: Defesa Civil AM). Postada em: Amazônia Real

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Aquecimento das águas do Pacífico e do Atlântico agrava seca na Amazônia

Dois fenômenos simultâneos podem agravar e até prolongar a seca na Amazônia. Além do El Niño, que aumenta a temperatura das águas superficiais do oceano na região do Pacífico Equatorial, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, logo acima da linha do Equador, inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que monitora os rios da bacia Amazônica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que prevê redução das chuvas para a região Norte, e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que acompanha os impactos do El Niño no Brasil, apontam para a simultaneidade dos fenômenos. Todas as unidades são vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Fenômenos que estão ocorrendo simultaneamente no oceano inibem a formação de chuvas sobre a floresta. Situação semelhante foi registrada em 2010, quando houve a seca mais intensa em 120 anos na bacia do Rio Negro – Foto: Rodrigo Cabral – Postada em: INPA

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Seca no Acre: Serviço Geológico do Brasil compartilha dados que subsidiam ações estratégicas para o período de estiagem

O Serviço Geológico do Brasil (SGB), a partir do monitoramento hidrológico, gera informações que auxiliam gestores públicos na tomada de decisões diante de eventos hidrológicos extremos. Na quarta-feira (13), o pesquisador em geociências Marcus Suassuna participou da Reunião Técnica Enfrentamento ao Período de Seca do Acre 2023, promovida pelo governo do estado.

(Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre) – Postada em: SGB

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Com alta nas queimadas, Amazonas lidera ranking e espalha fumaça

Manaus (AM)- Há 20 dias o Amazonas mantém o primeiro lugar no ranking do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). São 5.467 focos de calor de 17 de agosto a 5 de setembro, o que corresponde a 35,5% de todos os focos da Amazônia Legal. Comparando os dados entre 2010 a 2023, esta é a primeira vez que o estado permanece nesse período em primeiro lugar, consolidando-se com números crescentes.

Imagem de Satélite do Inpe mostra centenas de focos de calor e fumaça das queimadas na fronteira do desmatamento AMACRO (Foto: Reprodução plataforma BDQUEIMADAS/INPE/ 05/09/2023). Postada em:    AMAZÔNIA REAL

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Estiagem dos rios deixa três municípios do Amazonas em emergência

MANAUS – Pelo menos três municípios do Amazonas estão em situação de emergência com o período de estiagem dos rios no Amazonas. De acordo com a Defesa Civil do Estado, Benjamin Constant (na Calha do Alto Solimões) e Envira e Itamarati (na Calha do Juruá) já sentem os primeiros danos da seca. A escassez de água, durante a seca na Amazônia, afeta diretamente as atividades de pesca, agricultura e abastecimento das comunidades ribeirinhas.

Seca no Lago do Aleixo, em Manaus. (26.out.22 – Ricardo Oliveira/Agência Amazônia) – Postada em: Agência Cenarium Amazônia (aamazonia.com.br)

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Fumaça das queimadas no sul do Amazonas atinge Manaus

Manaus (AM) – Na madrugada desta sexta-feira (1º), um cheiro forte de fumaça invadiu as casas em Manaus (AM), como resultado de incêndios de grandes proporções que acontecem em Autazes e Careiro da Várzea, municípios localizados no interior do Amazonas, segundo os dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês começou e a temporada de queimadas, intensificada pelo fenômeno El Niño, já chega com força no estado.

Focos de calor nos municípios do Amazonas registrados no dia 1 de setembro (Foto: reprodução aplicativo Windy) – Postada em: Amazônia Real

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Painel do Fogo: ferramenta brasileira auxilia países amazônicos no combate a incêndio florestais

Brasília (DF), 19/07/2023 – O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão do Ministério da Defesa, expandiu a capacidade de utilização da ferramenta “Painel do Fogo” para todos os países Amazônicos. A novidade foi apresentada durante o 3° Seminário “Painel do Fogo”, realizado nesta quarta-feira (19), com a presença do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, em Brasília. A ferramenta “Painel do Fogo”, que já auxilia equipes especializadas na detecção e combate a incêndios florestais no Brasil, agora, abrange também os países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); composta pela  Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

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O que é a “temporada do fogo” na Amazônia brasileira e por que ela existe

A “temporada do fogo” na Amazônia brasileira é o período com maior ocorrência de incêndios florestais, na estação seca do bioma, e só existe porque tem gente que continua usando o fogo em práticas agropecuárias e no processo de desmatamento: 81% dos focos de calor ocorrem de agosto a novembro, na média dos últimos sete anos, com base em dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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El Niño no Brasil: entenda efeitos de seca na Amazônia e chuva no sul

Esta entrevista foi publicada originalmente na Um Grau e Meio, newsletter com análises exclusivas sobre clima, meio ambiente e sociobiodiversidade, produzida pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

Especialista em fogo, Ane Alencar explica relação do El Niño com incêndios florestais (Foto: Leonardo Maracahipes / IPAM)

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Censipam promove debates para auxiliar a redução dos impactos causados pela seca na Amazônia

Porto Velho (RO), 30/06/2023 – A escassez de água durante os períodos de seca na Amazônia afeta diretamente as atividades de pesca, agricultura e abastecimento das comunidades ribeirinhas. Para apoiar os órgãos de defesa civil na redução dos impactos da estiagem, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ministério da Defesa, promoveu a conferência “Pré-seca: Análise e Prognóstico para 2023”.

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