Seminário apresenta resultados de pesquisa florestal no Amapá e Guiana Francesa

Os resultados do projeto Guiamaflor, desenvolvido no período de 2014 a 2016 no Amapá e na Guiana Francesa por meio de um programa de cooperação científica entre o Brasil e França, são apresentados durante um seminário na Embrapa Amapá, em Macapá (AP), nesta quarta-feira, 23/11. Voltada para acompanhamento dos impactos da exploração econômicas em áreas florestais, a pesquisa é de âmbito regional e tem como objetivo compreender a participação dos fatores ambientais na dinâmica pós-exploração de florestas que sofreram diferentes intensidades de exploração madeireira e identificar a contribuição das intensidades de exploração no funcionamento destas florestas. O projeto é baseado na análise de dados de monitoramento da dinâmica florestal pós-exploração adquiridos em quatro sistemas de manejo florestal sustentáveis de três regiões da Amazônia (Guiana Francesa, Amapá e Amazonas). 

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Pesquisa derruba mitos sobre polinização da castanheira

Muitas pessoas acreditam que a castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa, Lecythidaceae), uma das árvores mais exuberantes da Amazônia e de grande importância econômica para pessoas que vivem do extrativismo, depende de um único tipo de abelha para polinizar suas flores. Essa crença levava à hipótese de que, quando a árvore está isolada na pastagem, não produz frutos porque essa abelha não tem como chegar até a copa da castanheira. Isso porque acredita-se que o inseto depende das outras árvores da floresta para chegar até a copa da castanheira, que geralmente está a mais de 40 metros de altura. No entanto, pesquisas recentes derrubam essa crença. Cientistas descobriram que existem mais de 25 espécies de abelhas nativas de médio a grande porte responsáveis por levar o pólen entre as árvores de castanheira. Além disso, os estudos mostram que as abelhas têm capacidade de voar até a copa das castanheiras isoladas em pastagens.  

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Povo Sateré-Mawé, os excluídos da discussão sobre as usinas do Tapajós

Índios Sateré-Mawé estão invisíveis nas agendas de discussão sobre o conjunto de hidrelétricas planejadas para a bacia do rio Tapajós (PA), mesmo com suas terras ameaçadas pelos impactos das obras. A Terra Indígena Andirá Marau, território tradicional dos Sateré-Mawé, fica nos estados do Amazonas e do Pará e está a apenas 43 quilômetros da área prevista para a construção da Usina São Luiz do Tapajós, cujo licenciamento foi arquivado em agosto passado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A bacia do Tapajós, contudo, continua no planejamento do governo federal para a construção de barragens na Amazônia, com a previsão de se construir mais de 40 hidrelétricas nesta região nos próximos anos.

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A Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós: 19 – Um sistema enviesado de avaliação de impacto

Um sistema enviesado de avaliação de impacto ambiental constitui outra barreira, conforme ilustrado pela barragem de São Luiz Tapajós. O sistema atual, em que os relatórios são contratados e pagos diretamente pelos proponentes dos projetos, representa um viés estrutural inerente que garante relatórios favoráveis à aprovação dos projetos (e.g., [1]).

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Desmatamento – Na BR-163, Kayapó é detetive

Índios do Pará criaram organização para fiscalizar e conter o desmatamento na Amazônia.

Entre o final de 2014 e o início de 2016, operações do IBAMA em parceria com a Polícia Federal conseguiram capturar duas grandes quadrilhas de criminosos ambientais operando em regiões próximas à BR-163, rodovia que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), na Amazônia. As autoridades, no entanto, sabem que há muitas outras espalhadas nestas áreas. Contando com a sofisticação de monitoramento por satélite, a amizade e as redes sociais, fiscais do IBAMA e índios Kayapó querem ser um projeto-piloto de parceria na defesa dos territórios de floresta que ainda resistem no Pará.

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AGU pede reparação de danos ambientais causados por lixão em Boa Vista (RR)

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, junto com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Roraima (MP/RR), ação para obrigar o município de Boa Vista (RR) a desativar lixão. No processo, também é solicitado que a prefeitura e as empresas que administraram a instalação sejam condenadas a reparar os danos ambientais verificados no local.

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Brasil reconhece que combate ao desmatamento da Amazônia está estagnado

Durante Conferência do Clima em Marrakesh, o governo diz que as taxas de desmatamento pararam de cair – e promete monitoramento no Cerrado.

Desmatamento em Novo Progresso (imagem: Ibama)

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Mineração ilegal em assentamento no Pará tem que ser barrada com urgência, recomenda MPF

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou notificações a órgãos de governo para que sejam tomadas providências urgentes contra o funcionamento ilegal de atividades de pesquisa minerária pela empresa Chapleau Exploração Mineral no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa, localizado nos municípios de Novo Progresso e Altamira, no sudoeste do Pará. 

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O Brasil pós-Paris: o que queremos ser?

O Acordo de Paris agora é lei no Brasil. Isso, por sua vez, quer dizer que o Brasil se compromete, daqui até o fim dos tempos, em fazer cumprir o objetivo do acordo de estabilizar o aquecimento da Terra em bem menos de 2oC, fazendo esforços para mantê-lo em 1,5oC.

“O fim da era dos combustíveis fósseis e do desmatamento não é mais uma questão de se, mas de quando. Todos os países terão de se mover. E o Brasil não poderá deixar de fazê-lo.” 

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Vazamento de óleo no Rio Teles Pires afeta comunidades indígenas

Um vazamento de óleo de origem ainda não identificada atingiu o Rio Teles Pires, na divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará. A constatação do poluente na água ocorreu no último fim de semana, em uma região próxima ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de São Manoel. 

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Brasil apresenta na COP22 produção agrícola com preservação ambiental e mitigação de CO2

Aumentar a produção agrícola mantendo a qualidade de seus produtos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na agropecuária e, ao mesmo tempo, preservar a maior biodiversidade do planeta. Esse panorama promissor do Brasil foi apresentado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP22) realizada esta semana em Marrakesh, em Marrocos, e que reúne políticos, cientistas, ONGs e empresas para debater a aplicação do acordo sobre o clima de Paris. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, também faz parte da comitiva brasileira na Conferência. 

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Em Rondônia, Ministério Público recomenda que Ibama apreenda embarcações usadas em garimpo ilegal

O Ministério Público Federal em Rondônia (MPF) e o MP do Estado (MP/RO) recomendaram ao Ibama que apreenda embarcações, dragas, motores e outros instrumentos que forem encontrados durante as operações de combate ao garimpo ilegal no rio Madeira. Pela recomendação, os produtos e meios usados em infrações ambientais devem ficar sob a guarda do Ibama. 

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For farmers facing a changing climate, a new hope

In the foothills of the Kanuku Mountains, where some of the world’s most intact forests and cleanest rivers meet grasslands that are home to jaguars, harpy eagles and giant anteaters, is a 1-hectare (2.5-acre) traditional family farm owned by Muacir and Emaline Baretto. Their 1,500-person indigenous community, St. Ignatius, is located in southern Guyana’s Rupununi region on the border with Brazil. The nearby town is a one-hour flight or a 14-24 hour (depending on the season) drive from Georgetown, the country’s capital — and it couldn’t feel further away.

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Funai e indígenas realizam evento durante a COP 22 sobre Mudança do Clima

Na última segunda-feira, 7 de novembro, teve início a 22ª Conferência das Partes (COP 22) da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), em Marrakech, no Marrocos. Representantes de mais de 190 países definirão, até o dia 18/11, os detalhes do acordo mundial que tem como desafio reduzir as emissões de gases de efeito estufa para frear o aquecimento do planeta. 

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