A ministra recém-empossada da Agricultura, Tereza Cristina, negou hoje (2) que a inclusão da demarcação de terras indígenas para o rol de atribuições da sua pasta resultará na diminuição de terras demarcadas.
Nas primeiras horas de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) editou uma medida provisória e um decreto que esvaziam as principais atribuições da Fundação Nacional do Índio (Funai).
No período de 21 de dezembro de 2018 a 03 de janeiro de 2019, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl), em coordenação com a Marinha do Brasil, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), Batalhão de Polícia Ambiental e Polícia Militar do Estado de Rondônia, desencadeou a Operação Rio Madeira, que teve como objetivo combater a extração ilegal de minérios nas proximidades da ponte que liga Porto Velho, RO, e Humaitá, AM, sobre o Rio Madeira.
O Ano Internacional das Línguas Indígenas declarado pela ONU é essencial para destacar a necessidade de preservar e revitalizar este patrimônio mundial. O Papa na “Laudato sì”: o desaparecimento de uma cultura pode ser mais grave do que o desaparecimento de uma espécie animal. Um missionário que vive na Amazônia declara: “Aqui 390 povos e 240 idiomas falados”.
Manaus (AM) – Poucas horas após tomar posse como presidente do país, Jair Bolsonaro (PSL) assinou uma Medida Provisória (MP) tirando da Fundação Nacional do Índio (Funai) a competência do processo de demarcação das terras indígenas e transferindo para o Ministério da Agricultura, comandada pela ruralista Tereza Cristina. Embora esperada, a MP 870 veio mais rápido do que previam as lideranças indígenas. Durante a campanha presidencial, Jair Bolsonaro declarou, em diferentes momentos, de que não daria “nem um centímetro a mais de terra indígena”.
El flamante presidente de Brasil firmó, apenas asumido, una disposición que transfiere la incumbencia de los territorios indígenas del país al ministerio de Agricultura.
Quatro espécies brasileiras estão entre as oito aves declaradas extintas no mundo ao longo desta década, de acordo com um levantamento da BirdLife International. A instituição aponta ainda que uma quinta espécie, a emblemática ararinha-azul, desapareceu da natureza, sendo encontrada apenas em cativeiro. A eliminação desses animais é considerada preocupante pela ONU Meio Ambiente, que alerta para a importância das aves no equilíbrio dos ecossistemas.
De agosto a novembro de 2018 a Amazônia perdeu 287 quilômetros quadrados de florestas, um aumento de 406% se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o desmatamento somou 57 quilômetros quadrados. Os dados foram divulgados hoje pelo Imazon, que divulga mensalmente os relatórios do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).
Em medida provisória divulgada na noite desta terça-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial da União, o governo de Jair Bolsonaro estabelece que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passará a fazer a identificação, a delimitação e a demarcação de terras indígenas.
A Unesco entende que o idioma é fundamental nos âmbitos da proteção dos direitos humanos, da boa governabilidade, da consolidação da paz, da reconciliação e do desenvolvimento sustentável.
Um dos acontecimentos mais aguardados em 2019 será o Sínodo Pan-Amazónico que decorrerá no Vaticano durante o mês de outubro. Recentemente, o cardeal brasileiro Claudio Hummes enviou uma mensagem de encorajamento a todos os que estão envolvidos na preparação deste Sínodo, como noticiou o Vatican News.