Programa cultural agita o Congresso Panamazônico de Professores na UFPA

O Centro de Convenções Benedito Nunes receberá, de 24 a 27 de setembro, a realização do 1º Congresso Panamazônico dos Professores de Língua, Linguagem e Literatura da Educação Básica (1º Cllimaz) e do 2º Encontro dos Egressos do ProfLetras da Universidade Federal do Pará  (2º Letrasvivaz). Já o hall de entrada do popular “Benezinho” será o palco da programação cultural que terá a participação dos aproximadamente 1036 professores, professoras, discentes e convidados nacionais e internacionais inscritos nos eventos. Evoé para Benedito Nunes, que completaria 95 anos no próximo dia 21 de novembro.

Equipe do Cine Clube Resistência

Para Cissa de Luna, professora, cantora e coordenadora da Programação Cultural, o 1º Cllimaz promove a interlocução entre os diferentes profissionais da educação básica na panamazônia e pensará ensino da linguagem para além da gramática tradicional e das variantes prestigiadas da língua portuguesa. O 2º Letrasvivaz viabiliza a formação continuada dos docentes da rede pública para fortalecer a educação básica em sala de aula na panamazônia.

MULHERES DOS TAMBORES

A partir das 8:40 hs de 24 de setembro, Cissa de Luna fará o lançamento simbólico dos eventos e se apresentará, junto com Heliana Barriga, autora, compositora, apresentadora de espetáculos infantis e sanfoneira, para os participantes. O Coro Universitário da Universidade Federal do Pará (Coruní), sob a regência da professora Cristina Mami Owtake, realizará, a partir da 10 horas,  apresentações de obras musicais com 20 vozes à capela. Sem seguida será aberta a Feira Expositiva Artesanal e Cultural e o gastronômico Chibé Cllimaz.

Pela parte da tarde, a partir das 16:10hs,  com a formação instrumental de  voz e violão da professora Cláudia Vilarouca, e do professor Thiago Ribeiro Rocha, que formam o “DuoVerso: canta músicas latino-americanas, preenchem o hall do Benezinho  com as cantigas latino-americanas e as suas influências da africanas e dos povos originários.

Banda Velhos e Tais

No dia 25 de setembro, às 9:45 hs, o  professor Alan Chetto Lima, com a formação instrumental de voz, violão, flauta e percussão,  executará  “Entre poesia e Canções”. (Sairé).  Haverá uma degustação do Chibé Cllimaz. O documentário “Cine Clube Resistência: Festival do Açaí da Ilha do Jutuba”, produzido pelos alunos  da educação básica de Outeiro, será apresentado a partir das 16:30 hs, por meio do projeto de cinema coordenado pelo professor  Augusto Sarmento-Pantoja da UFPA. A exibição ocorrerá no Prédio Multiuso, Sala 6,  do  Laboratório de Narratividades e Visualidades  da UFPA.

Thiago Rocha e Cláudia Vilarouca

Em seguida haverá a desempenho lítero-musical com Heliana Barriga interpretando o poema “Terra Mulher”. Com o sorteio de 100 ingressos durante os dois eventos, os agraciados assistirão, a partir das 20 horas,  de 25 de setembro,  a Amazônia Jazz Band no Theatro da Paz, numa parceria construída  com a secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal.

Alan Chetto rabequeiro

A partir das 10hs do dia 26 de setembro, o Benezinho recebe a programação cultural com Edilson Tembé, a dança indígena “Cultura cantada”. Depois a cantora Cissa de Luna interpreta a música “Saga da Amazônia” em parceria Eliana Barriga, que fará voz à capela em Florestaria. Às 16 horas começa o lançamento de 15 livros e e-books com os seus autores. Encerra a programação do dia, a banda “Velhos e Tais” e a sua pluralidade musical.

No dia 27 de setembro, a partir das 10:10hs,  no “Benezinho”,  a professora Márcia Cavalcante e o professor de dança, Renan Moraes, realizam a coreografia “Cheia de pavulagem”. Pela parte da tarde Rubens Santa Brígida realiza a performance solo: “Renascemos das Cinzas”.

Encerrando o Congresso Panamazônico, o Grupo feminino de percussão Tambúru, “Mulheres Tambor” traduzem o universo musical panamazônico, que é marcado por heranças indígenas, africanas e portuguesas, entre outras sonoridades que se expressam por meio do marabaixo, marujada, carimbó, xote, lundu,  bumba meu boi, vaqueiro do Marajó e outras influências que percorreram e formam a plural musicalidade brasileira do Oiapoque ao Chuí.

Texto: Kid Reis- Ascom UFPA ProfLetras Norte – Fotos: Divulgação.
FONTE: Correio Eletrônico (e-mail) recebido do autor

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