Socorro aos yanomami ainda é insuficiente

Sob impacto da grave crise humanitária causada por garimpo, indígenas ainda sofrem com desnutrição infantil e malária. Atendimento do governo federal continua deficiente. Lideranças acusam falta de apoio de militares.

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A situação é tensa em um dos polos mais afetados pela crise humanitária causada pelo garimpo na Terra Indígena (TI) Yanomami, em Surucucu. Embora a emergência tenha entrado para a agenda do governo federal desde janeiro, a força-tarefa voltada para o atendimento à saúde e distribuição de alimentos ainda é insuficiente.

“A situação continua crítica. A equipe médica não conseguiu chegar em todas as comunidades. Tem muita coisa para ser resolvida, a ajuda ainda está no começo”, afirma Ivo Macuxi, assessor jurídico do Conselho Indígena de Roraima (CIR), à DW.

A desnutrição infantil segue alarmante. Dados obtidos pela DW e confirmados pelo CIR indicam que a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos foi de 1,8 por dia em janeiro – o que totaliza 56 vítimas naquele mês.

“O cenário é mais grave do que se imaginava. A fome é um problema sério, e a malária se alastrou muito. Houve também um surto recente de covid-19”, comenta Ricardo Affonso Ferreira, presidente e fundador da Expedicionários da Saúde (EDS).

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