Alunos, professores e técnicos, além do reitor da Universidade Federal de Roraima, professor Geraldo Ticianeli, participaram nesta quinta-feira (3/11) do X Intercâmbio Intercultural das Escolas da Fronteira Brasil/Guiana. Com o tema “Fronteira Educativa: Ensino Aprendizagem na Perspectiva Bilingue”, a atividade reuniu a comunidade de escolas municipais e estaduais do município de Bonfim e de Lethem, no país vizinho.
A proposta do Intercâmbio Intercultural, que vai até sexta (4/11) é promover ações educativas junto à comunidade escolar das instituições de ensino fundamental e médio nas cidades situadas na fronteira entre a República Federativa do Brasil e a República Cooperativista da Guiana.
A participação no evento tem como objetivo principal divulgar as atividades científicas e a internacionalização da UFRR, como parte dos objetivos institucionais estabelecidos no PDI da Instituição, por meio de exposições, palestras, rodas de conversa e oficinas.
Foram abordados temas como fronteira, perigos e oportunidades, educação intercultural e bilinguismo na formação do professor indígena, ações de conservação da biodiversidade em Roraima, povos indígenas Karib e Arawak, processos históricos na ilha Guiana, entre outros.
Participaram os cursos de Biologia, Ciências Sociais, Licenciatura Intercultural, Geografia, Geologia, Matemática, Química, Secretariado Executivo e Zootecnia.
Também participaram o Instituto Insikiran, o Programa de Pós-Graduação em Saúde e Biodiversidade (PPGSBio), o Laboratório de Invertebrados Aquáticos – Centro de Estudos da Biodiversidade, o Laboratório Multidisciplinar de Biologia da Conservação (LaMBiC) e o Instituto de Geociências.
A estimativa de público foi de aproximadamente 500 pessoas, entre alunos e professores.
As atividades ocorreram nas Escolas Aldébaro José Alcântara e Escola Municipal Oscar Fernandes Costa, no Bonfim, e Santo Inácio, em Lethem. A edição deste ano teve como principal parceira a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Roraima.
“A participação da UFRR em ações como esta demonstra a sensibilidade da instituição para o tema da fronteira e a necessidade de estreitar as relações com o país vizinho, assim como promove a interação entre a universidade e as escolas da fronteira, público em potencial para ingressar na nossa instituição”, afirma Eweline Monteiro, da Coordenadoria de Relações Internacionais (Crint/UFRR).
PUBLICADO POR: UFRR
