Dia Nacional do Escalpelamento alerta sobre como evitar este acidente

Uma data para conscientizar sobre a importância da prevenção ao escalpelamento e desenvolver ações preventivas e de recuperação da autoestima da qualidade de vida das pessoas atingidas, principalmente mulheres e meninas. 28 de agosto é o Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento.

Doação de colete salva-vidas e instruções sobre prevenção do escalpelamento e segurança – Foto: Marinha do Brasil

As atividades fazem parte das iniciativas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e são promovidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial, responsável ainda por um levantamento que revela que de 1967 a 2022 ocorreram no país mais de 500 acidentes com vítimas de escalpelamentos.

As cidades com mais casos registrados foram Muaná, Breves, Portel Cametá e Belém, todas no estado do Pará.

No âmbito do Projeto Mulheres Escalpeladas, o ministério promoveu a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, no ano passado, para desenvolver estudos visando construir um protótipo para a proteção do eixo do motor das embarcações. A ação é realizada pela Marinha do Brasil, Capitania dos Portos e Universidade Federal do Pará.

Outra parceria foi firmada com o Ministério Público do Trabalho para desenvolver estudos e projetos que resultem em políticas publicas que garantam proteção integral e apoio, em especial, às mulheres vítimas desses acidentes.  Ainda em 2021, o Brasil entregou perucas a mulheres vítimas de acidentes de escalpelamento.

O escalpelamento consiste no arrancamento brusco, parcial ou total, do couro cabeludo. Em muitos casos, as vítimas têm orelhas, sobrancelhas, pálpebras e parte do rosto e pescoço arrancados, o que causa graves lesões e pode levar à morte. Segundo o Ministério da Saúde, as principais sequelas incluem dores de cabeça ou cervicais crônicas, dificuldade na audição, fala e visão.

Publicado em 28/08/2022 – 16:20 Por Ana Lúcia Caldas – Repórter da Rádio Nacional – Brasília – Edição: Guilherme Strozi – RADIOAGÊNCIA NACIONAL

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