Mineração em Terras Indígenas: A Necessidade de Romper o Ciclo de Dependência Externa Criado Pela Agenda Ambientalista-Indigenista

O Projeto de Lei 191/2020 pode vir a constituir-se num marco no sentido de rompimento do ciclo vicioso criado pela agenda ambientalista-indigenista imposta ao País, cujo avanço nas últimas décadas prejudicou o Brasil na busca de seu real crescimento econômico e reafirmação de sua soberania nacional.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (09/mar) o regime de urgência para a tramitação e votação em plenário do Projeto de Lei 191/2020 que prevê a liberação de atividades de mineração em terras indígenas.

A urgência da tramitação, apresentada por meio de requerimento do líder do governo na Câmara dos Deputados,  Ricardo Barros (PP-PR), foi aprovada por 279 votos a favor e 180 votos contrários. A previsão é que o projeto de lei seja incluído na pauta de votação do mês de abril da Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei 191/2020 é uma das iniciativas mais importantes nos últimos anos no que diz respeito aos interesses da soberania nacional brasileira, que há décadas tem sido constantemente agredida pela agenda ambientalista-indigenista internacional, um dos principais braços da esquerda globalista.

Durante os governos petistas e tucanos, esta agenda avançou enormemente, por meio da retórica enganadora de preocupação com o meio ambiente e com os “povos indígenas”, sempre retratados como se fossem apartados do povo brasileiro e separados do processo histórico de formação da Nação, sendo portanto merecedores do status de povos distintos.

A construção desta imagem das etnias indígenas brasileiras como sendo integrantes de povos distintos do povo brasileiro foi elaborada principalmente pelo lobby das ONGs estrangeiras que atuam no Brasil, com amplo respaldo do meio acadêmico e da grande imprensa, que disseminou esta noção junto à opinião pública mais ampla.

Estas ONGs, quase todas vinculadas a fundações internacionais de grande grupos metacapitalistas, não se limitaram apenas à construção deste imaginário, mas avançaram também nos interesses econômicos envolvidos na pauta ambientalista-indigenista imposta ao País por estes agentes globalistas.

Este avanço dos interesses econômicos hostis aos interesses soberanos brasileiros concretizou-se pela demarcação de terras indígenas em regiões com enormes riquezas naturais que podem e devem ser exploradas pelo povo brasileiro em benefício do País.

A demarcação de terras indígenas em regiões de grandes concentrações recursos naturais estratégicos, como por exemplo o potássio utilizado na produção de fertilizantes, levou ao congelamento da exploração legal destes recursos e ao consequente aumento da dependência externa do Brasil em relação a estes insumos e commodities.

Esta situação de dependência criada por uma agenda ideológica que serviu de pano de fundo para interesse econômicos e geopolíticos estratégicos hostis ao povo brasileiros, afetou nossa real soberania e segurança nacional e teve reflexos até mesmo na política externa brasileira, que passou a ser tensionado no sentido de conformar-se e adequar-se a esta dependência imposta, ainda que ao preço de abrir mão de valores civilizacionais caros aos brasileiros.

O Projeto de Lei 191/2020, cujos detalhes analisaremos em reportagem em separado indicando eventuais ajustes necessários, pode vir a constituir-se num marco no sentido de rompimento deste ciclo vicioso criado pela agenda ambientalista-indigenista imposta ao País, cujo avanço nas últimas décadas prejudicou o Brasil na busca de seu real crescimento econômico e reafirmação de sua soberania nacional.

por paulo eneas

PUBLICADO POR:  CRÍTICA NACIONAL

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