Desmatamento na Amazônia chega a 1.606 km² em agosto, maior área da década no mês

Acumulado desde janeiro, 7.715 km², também ficou como o pior em 10 anos

Área contornada de vermelho representa alerta de desmatamento de 2,65 km² identificado em agosto no município de Confresa (MT), o que equivale a 265 campos de futebol – Postada em: IMAZON

Uma área equivalente a cinco vezes o tamanho de Belo Horizonte foi desmatada na Amazônia apenas em agosto, o maior índice para o mês em 10 anos. Com isso, o acumulado desde janeiro de 2021 também ficou como o pior da década. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Com 1.606 km² de floresta destruída, agosto foi o quinto mês deste ano em que o desmatamento atingiu o pior cenário desde 2012. Março, abril, maio e julho também tiveram a maior área devastada em 10 anos, o que indica que as medidas tomadas para combater a derrubada não conseguiram baixar o ritmo do dano ambiental.

Em relação a agosto do ano passado, a área desmatada neste ano é 7% superior. Já o acumulado de janeiro a agosto, de 7.715 km², é 48% maior do que no mesmo período de 2020.

Monitoramento da Amazônia – O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), desenvolvido pelo Imazon, é uma ferramenta que utiliza imagens de satélites (incluindo radar) para monitorar a floresta. Além do SAD, existem outras plataformas que vigiam a Amazônia: Deter, do Inpe, e o GLAD, da Universidade de Maryland. Todas são importantes para a proteção ambiental, pois garantem a vigilância da floresta e a emissão de alertas dos locais onde há registro de desmatamento. Os dados fornecidos ajudam os órgãos de controle a planejarem operações de fiscalização e identificarem desmatadores ilegais.

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