A Terceira Margem – Parte CCXCI

Expedição Centenária Roosevelt-Rondon  2ª Parte – XXX 

Cel Hiram em seu caiaque

Kithaulu ‒ Ponte da C. Telegráfica – I 

De acordo com Gluckman, sociedades fazem uso de cerimônias, elaboram padrões de etiqueta e ritos de passagem, que marcam e delimitam status sociais distintos. Não é suficiente ocupar um status social; ele deve ser ocupado completamente. Muitas instituições Mehináku ([1]) refletem este padrão. O longo ciclo de reclusão, por exemplo, pode ser interpretado como um artifício para dramatizar novos status na comunidade. (GREGOR)

Aldeia Kithaulu a Vilhena (15.11.2015)  

De madrugada o Cacique informou-nos que um vendaval derrubara diversas árvores sobre a estrada de acesso à Vilhena, RO, e que era importante levarmos mais um machado. De manhã o Coronel Angonese e o Dr. Marc foram reconhecer uma trilha da Linha Telegráfica e eu preferi ficar na Aldeia fotografando e coletando maiores informações sobre o Rito de Passagem das meninas-moças Nambiquara. A antropologia me fascina e sempre procuro ampliar ou checar as informações de autores do longínquo pretérito com a finalidade de observar as inevitáveis mudanças e adaptações que ocorrem ao longo dos anos. Quando desci o Solimões, em 2008, pude coletar exaustivamente informações sobre o “Festa da Moça-Nova”, no período de 01 a 04.12.2008, com muita calma e de diversas fontes, pois parei dois dias na Comunidade Tikuna de Feijoal e outros dois na Comunidade Tikuna de Belém do Solimões. Apesar do Rito de Passagem dos Nambiquara não ter o refinamento e o simbolismo sofisticado dos Tikuna a sua singeleza extrema não deixa de ter certo encanto.

Rito de Passagem – Menina-Moça Nambiquara

Rito de Passagem – Menina-Moça Nambiquara  

Três meninas me espiavam de dentro de uma pequena maloca. Foram as mulheres da Aldeia que trouxeram as folhas de uma de uma palmeira nativa chamada guariroba (Syagrus oleracea) usadas na cobertura da maloca construída no pátio da Aldeia. Logo após a primeira menstruação, as três adolescentes, foram para lá levadas pelos anciãos, onde ficarão reclusas por um período que pode variar de dois a seis meses. O ritual visa, segundo os Nambiquara, preservar as jovens de futuros males. Durante a reclusão, elas são orientadas, pelas mães e outras anciãs, sobre os deveres e obrigações de uma mulher para com o marido, filhos e demais membros da Aldeia. No dia da festa, fim da reclusão, as mães das meninas se encarregarão do banho das meninas, de lavar-lhes os cabelos, de passar-lhes urucu e jenipapo (Genipa americana) no corpo e no rosto. A seguir, as penteiam e cortam-lhes os cabelos que são ornados com cocares de flores e penas coloridas e colocam-lhes no pescoço colares de sementes. Ao entardecer, um padrinho, indicado pelo pai da menina, retira-a da maloca e leva-a para dançar. A menina, mantendo sempre a cabeça baixa, entra na roda e junto com os demais foliões canta e dança, de mãos dadas, até o alvorecer, quando os Caciques e Pajés entregam pequenas porções de peixe e beijus às meninas, à título de oblata.

As moças dirigem-se, então, ao centro da roda e postam-se de joelhos até que o Pajé lhes autorize a levantar a cabeça e passem a enxergar o mundo, agora, com os olhos de uma mulher e não mais de uma criança.

Relatos Pretéritos ‒ Ritos de Passagem 

Henry Walter Bates (1848) 

Os Tikuna têm o singular costume, em comum com os Kolinas e Maués, de tratar as mocinhas, quando estas mostram os primeiros sinais de puberdade, como se elas tivessem cometido um crime. São postas em um jirau sob o teto fumacento e sujo e aí conservadas em regímen severo, às vezes durante um mês inteiro; soube de uma rapariguinha que morreu deste tratamento. (BATES)

Alfred Russel Wallace (1848) 

As moças, aos primeiros sinais da puberdade, têm que submeter-se a uma prova. Primeiramente, desde um mês antes da sua realização, ficam separadas, como que reclusas em casa, sendo-lhes permitido alimentar-se somente de pequena quantidade de pão de mandioca e de água. Vencido esse prazo, reúnem-se ali, num dia designado, os parentes e amigos dos pais, que são para isso convidados, trazendo cada um deles uns pedaços de cipós (uma trepadeira flexível). A menina é, então, trazida para fora da casa, totalmente nua, para o meio do grupo, que se acha no terreiro fronteiro à habitação. Cada um dos presentes, nessa ocasião, é obrigado a dar-lhe, com o cipó, cinco ou seis fortes chicotadas, no peito e nas costas, de través, até que ela caia prostrada, sem sentidos, acontecendo disso resultar-lhe por vezes a morte; se, entretanto, ela recobra o ânimo, ainda se lhe repete a operação, umas quatro ou cinco vezes, com intervalos de seis horas. (WALLACE)

Roy Nash (1926) 

E o rito da pubescência constituía, em muitas tribos, cerimônia bárbara. Depois de passar a jovem um mês a farinha de mandioca e água, reuniam-se os membros da família e seus amigos, munidos já de caniços flexíveis, e o corpo nu da donzela sofria tão impiedoso açoite, quatro vezes repetido em seis horas, que em geral desmaiava e não raramente sucumbia. (NASH)

Francis Huxley (1957) 

Para os índios, o mais perigoso de todos esses processos é o da menstruação, manifestação, regular e espontânea, do poder criador do sangue. O sangue é o verdadeiro princípio da vida, como os índios admitem sempre que pintam o rosto de vermelho, com o suco do urucu, em imitação a ele. Por esta simples razão ele é perigoso. Nenhum índio comerá carne mal passada, pois o sangue que ainda existe nela, poderá envenená-lo. Se, acaso, pisar no sangue de outro homem, ficará amarelo [sinal certo de doença espiritual] e morrerá. O sangue da menstruação, que é a substância da qual é feita a criança, é muito mais perigoso. […] Por isso, quando menstruadas, recolhem-se as mulheres em reclusão parcial, sentando-se nas redes e comendo alimentos especiais. A primeira menstruação da mulher é, naturalmente, muito mais importante, porque, então, ela está, não somente manifestando seu poder de criação, como se está transformando em verdadeira mulher que pode produzir filhos. (HUXLEY)

Festa da Moça-Nova – Tikuna 

A Festa da Moça-Nova, ou seja, da menina que se torna mulher, para os Tikuna é muito importante, pois eles consideram a fase da puberdade muito perigosa, período em que as jovens podem ser influenciadas por maus espíritos. O ritual tem por objetivo iniciar as meninas-moças na vida adulta e, como verificamos, é composto por eventos expressivos, como:

      • –  Clausura – construção do local (turi) onde a menina ficará isolada;
      • –  Convite – aos Tikunas de outros clãs;
      • –  Pintura Corporal – da Moça-Nova e dos convidados;
      • –  Ornamentos – carregados de profundo significado;
      • –  Mascarados – representando seres mitológicos;
      • –  Músicas e instrumentos musicais – selecionados especificamente;
      • –  Pelação – momento em que os cabelos da Moça-Nova são arrancados;
      • –  Purificação – representada pelo banho.

A partir da primeira menstruação, a menina é conduzida para um local reservado (turi), construído para este fim, com esteiras ou cortinados, sem aberturas a Este ou a Oeste, de acordo com o seu clã, onde permanecerá enclausurada por um longo período, podendo se comunicar somente com a mãe e a tia paterna. Neste período, receberá as orientações necessárias de caráter místico e profano para que possa conduzir com eficiência sua vida dali por diante. O objetivo desse procedimento é estabelecer uma nova família enquanto os parentes se encarregam de convidar os Tikuna de diversos clãs para o evento. O pai, uma semana antes do evento, se dedica a estocar grande quantidade de caça e pesca, as quais serão moqueadas ([2]) para resistir até o dia da festa, ocasião em que será consumida grande quantidade de comida e pajuaru ([3]).

A cerimônia começa oficialmente com um brinde de pajuaru na casa do pai da moça. Os parentes e convidados pintam o corpo com jenipapo. A tia da moça traz feixes de fibras de palmeiras (babaçu, buriti e tucum [4]), que simbolizam a fertilidade, e serão utilizadas nas danças tribais. Durante o corte do tronco de envira ([5]), de onde se tira o material para tecer o cocar, os convivas entoam melancólicas cantigas, e o curaca ([6]) realiza rituais de pajelança para atrair os seres da floresta e alimentá-los.

Os mascarados surgem quando a moça sai da reclusão para a primeira pintura corporal pela manhã. As máscaras são confeccionadas de acordo com a realidade de cada comunidade e imitam entidades ou animais. Representam os espíritos demoníacos que, num tempo mítico, massacravam os Tikuna. Essas máscaras lembram à jovem índia que o perigo existe.

      • –  Mawu – mãe dos ventos e dos morros;
      • –  O’ma – mãe da montanha e da tempestade;
      • –  Tôo – os micos;
      • –  Yurwu – parente do demônio.

As senhoras de seu clã iniciam a pintura com um sabugo de milho que molham na tintura e passam pelo corpo da moça, de cima para baixo, em duas grandes linhas curvas, abertas, para fora, na frente e atrás. O rosto é pintado em linhas que cobrem a face e a testa.

Depois de seca a primeira pintura, derramam tinta de jenipapo no corpo da moça espalhando-a com as mãos, escurecendo totalmente o tronco. O objetivo da pintura é criar uma nova pele que, ao ser removida naturalmente, carrega com ela todas as mazelas passadas, simbolizando o renascimento de uma nova fase. Por volta do meio-dia, as mulheres mais velhas, incluindo a mãe e a avó, vão até o turi colocar os adornos na Moça-Nova e pintá-la. Cada um dos ornamentos tem uma preparação bastante elaborada e um significado muito especial:

Coroa de penas vermelhas de arara – as penas de arara vermelha representam o sol e têm poderes sobrenaturais já que, normalmente, é usada pelo curaca. A coroa é confeccionada com a fibra do tururi ([7]) e possui duas pontas das asas da arara. É colocada na testa da Moça-Nova, de maneira a cobrir-lhe os olhos, para que ela não possa ver.

Tanga Vermelha – feita pela avó ou pela mãe; deve ser pintada com folhas de crajiru ([8]), semente de urucum ([9]) ou com a fruta da pacovan ([10]). O vermelho representa a vida, o sangue; sobre essa tanga, a menina usa uma pequena tanga de miçangas coloridas.

Colares – cruzados à altura do peito servem apenas de adorno. As penas de arara têm um significado especial, pois representam o Nutapá ([11]) e o seu uso representa que somos feitos à imagem Dele.

Braçadeiras e perneiras – feitas de penas e fios, são colocadas nos braços e nas pernas.

Depois da colocação de todos os adornos, é a hora da terceira pintura. Os braços são enfeitados com penas coladas ao corpo. A substância colante, nas cores vermelha e azul, é feita de urucum e resina de madeira. Agora a Moça-Nova pode, finalmente, sair do seu turi. E sua chegada à sala de festa ocorre de forma especial, dançando com pessoas da família, conduzida por alguém especialmente escolhido para essa tarefa. É um momento muito esperado por todos. Juntam-se a eles muitos dos convidados e continuam dançando. Ao chegar à parte externa da casa, o condutor inclina a cabeça da Moça-Nova para trás, fazendo com que o rosto dela receba a luz do sol, a mesma que ela tinha ficado sem ver durante a reclusão. Os convidados continuam dançando em volta da casa, de braços dados, em grupos de quatro a seis pessoas, deslocando-se para frente e para trás. A pelação significa renovação, mudança, pois a menina já se tornou moça. Ela deve retirar todo o cabelo para renovar-se e redimir-se das faltas cometidas, e para ser incentivada a assumir uma postura de pessoa adulta.

O processo de retirada dos cabelos é manual, sendo arrancados em pequenas mechas. A Moça-Nova é sentada sobre um tapete de palhas no centro da sala enquanto, ao seu lado, todos os participantes da festa dançam, tocam instrumentos e bebem pajuaru. A Moça-Nova também bebe o pajuaru antes da pelação.

Os adornos são retirados e os mais velhos começam a retirar o cabelo da Moça-Nova. Vão retirando as mechas e entregando ao tio ou ao avô dela. Durante a pelação, explicam-lhe as razões do ritual, invocando a história do seu povo.

Explicam que, para se tornar uma nova pessoa, para iniciar uma nova vida como adulta, é preciso que o corpo passe pelo sofrimento que ela está passando. O ritual não é só para garantir a limpeza do corpo para entrar na vida adulta, mas também uma homenagem aos seres sobrenaturais. Eventualmente, o couro cabeludo pode ser preparado para que a moça não sinta tanta dor. Uma semana antes da festa, tira-se a casa da tucandeira ([12]), faz-se uma pasta, com os filhotes e as formigas, que é colocada na cabeça da Moça. Esta técnica ameniza a dor facilitando a retirada dos cabelos. A última mecha de cabelo é tirada pelo tio ou o avô, ou uma pessoa idosa. Depois disso, os adornos são recolocados, e o tio ou avô dão algumas voltas pelo interior da casa com a Moça-Nova.

A festa dura três dias e três noites e os participantes dançam e batem tambores e repetem o ritual da bebida diversas vezes. A bebida é servida na mesma cuia para todos. No final da festa, o turi é destruído e a Moça-Nova é conduzida para um Igarapé ostentando toda a decoração corporal. A ornamentação é retirada e ela mergulha dando duas voltas em torno de uma flecha fincada no Igarapé, com o objetivo de preservá-la dos perigos da vida, concluindo o ritual. Ela vai para casa se alimentar e descansar. Quando acordar, ela irá colocar um lenço branco na cabeça que só deve ser retirado quando o cabelo crescer.

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 29.08.2021 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Filmetes   

Bibliografia  

BATES, Henry Walter. O Naturalista no Rio Amazonas ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1944.

HUXLEY, Francis. Selvagens amáveis ‒ Um Antropologista Entre os Índios Urubus do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1963.

GREGOR, Thomas. Mihináku: o Drama da Vida Diária em uma Aldeia do Alto Xingu ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1982.

NASH, Roy. A Conquista do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1939.   

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

[1]    Mehináku (Grupo Aruaque) – Meinaco, Meinacu, Meinaku.

[2]    Moquear: tornar seco; assar a caça ou pesca com o couro em um gradeado de madeira ou sobre as brasas. Após ser submetido a esse processo, o produto pode ser consumido até em uma semana.

[3]    Pajuaru: bebida inebriante feita da mandioca fermentada e azeda.

[4]    Buriti (Mauritia flexuoxa): presente nas várzeas e margens dos Igarapés, a palmeira é conhecida como coqueiro-buriti, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu. Fornece a palha para cobrir cabanas e, do broto, tira-se a envira, fibra que serve para tecer redes, tapetes e bolsas.

[5]    Envira ou embira: fibra extraída da casca de algumas árvores.

[6]    Curaca: chefe temporal das tribos indígenas brasileiras.

[7]    Tururi, Ubuçu ou Buçu (Manicaria sacifera): palmeira com frutos em forma de cocos pequenos, da família das Palmáceas, abundante nas margens das várzeas e Ilhas da Amazônia. A palha é utilizada por ribeirinhos na cobertura de casas. O cacho que pende da palmeira é protegido por um invólucro semelhante a um saco de material fibroso e resistente chamado de tururi. (Hiram Reis)

[8]    Crajiru (Arrabidaea chica): as folhas trituradas, esmagadas em água, cozidas ou cruas, rendem uma tintura marrom ou enegrecida usada pelos Tikunas em pintura de vestuário e da face.

[9]    Urucum (Bixa orellana): seu nome popular tem origem na palavra tupi “uru-ku”, que significa “vermelho”. De suas sementes extrai-se um pigmento vermelho usado pelas tribos indígenas como corante e como protetor da pele contra os raios solares intensos.

[10]  Banana Pacovan (banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou banana-da-terra): são as maiores bananas conhecidas; chegam a pesar 500g cada fruta e a ter comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca amarelo-escura, com grandes manchas pretas quando maduras; a polpa é consistente, de cor rosada e textura macia e compacta, sendo mais rica em amido do que açúcar, o que a torna ideal para cozinhar, assar ou fritar

[11]  Nutapá: o grande chefe que deu origem ao povo Tikuna.

[12]  Tucandeira (Tocandira – Paraponera clavata): inseto himenóptero classificado na grande família dos formicídeos, subfamília das poneríneas. De cor preta, chega a medir 25mm de comprimento. É conhecida como tocandira, tucanaíra, formiga-agulhada, formiga-cabo-verde, formiga-de-febre, formigão e outros nomes. Habitante da selva, a tocandira constrói ninhos subterrâneos na base das árvores, cujas copas utiliza para forragear. As picadas causam manchas e calombos na pele, mal-estar generalizado e vômitos.

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