Impulsionado pelas mudanças climáticas, rio Negro registra cheia histórica em Manaus

Cidade registrou nessa terça a maior cota em 119 anos de medição

Principal cidade da Amazônia, Manaus registrou nesta terça-feira (1º) a maior cheia desde o início das medições no rio Negro, há 119 anos. Por causa das mudanças climáticas, seis das dez maiores cheias nesse período ocorreram no século 21.

A capital amazonense já sofre com inundações há um mês. A cota de inundação severa (29 metros) foi ultrapassada no dia 30 de abril. A previsão é de que a situação se estabilize e que as águas comecem a baixar em breve, um processo longo que deve levar algumas semanas. As medições e os alertas de cheia são de responsabilidade do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).

Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo

PUBLICADO POR:   JORNAL DA CIÊNCIA  SBPC

Um comentário em “Impulsionado pelas mudanças climáticas, rio Negro registra cheia histórica em Manaus”

  1. Olhando o fenômeno do pulso das águas dentro da bacia amazônica, visualizam-se alguns fenômenos ocorridos desde que as enchentes passaram a ser monitoradas (1903). O primeiro ano de menor ocorrência de período seco aconteceu em 1906 vindo a se repetir em 1963, após mais de 57 anos e sendo ultrapassada em 2010, após 104 anos. a que fenômeno está ligada as grandes secas de 1906 e 1963, visto que ainda não havia a ameaça do desmatamento e das grandes queimadas. Do mesmo modo a quem creditar as cheias de 1922, 1953. 1979, 1989, quando ainda não se conhecia a influência antrópica dentro da bacia amazônica. Como avaliar sob o ponto de vista da influência antrópica as cheias de 2012 (29,98 m) e a deste ano de 2021 (30,00 m). São muitas questões a serem estudadas desde o deslocamento da ZIT passando pelo fenômeno La Ninã e para os quais ainda não existem respostas que sejam significativas.
    Como avaliar, junto com estes fenômenos, a presença dos Rios Voadores ou o grande rio subterrâneo amazônicos, sem estabelecer um conjunto de pesquisas interdisciplinares.

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