“Máfia Verde”, sem escrúpulos, mobiliza brigada infanto-juvenil

O desespero do aparato ambientalista-indigenista internacional, a nossa conhecida “Máfia Verde”, com a ainda incipiente mas firme reação do governo brasileiro à sua permanente campanha amazônica, está levando os seus mentores a uma escalada de histeria que superou todos os limites da má-fé e da tolerância, embora não surpreenda quem tem acompanhado – e, no caso deste Alerta, denunciado – essa campanha de manipulações há décadas.

A mais recente peça do arsenal propagandístico do aparato, que deixaria verde de inveja o Dr. Joseph Goebbels (sem trocadilho), é uma indecente mobilização de uma “brigada infanto-juvenil internacional”. Com a onipresente adolescente Greta Thunberg tendo encerrado o seu “ano sabático” e voltado à escola para completar o equivalente sueco ao Ensino Médio, os cérebros doentios do aparato se empenham em manipular crianças e jovens para a sua agenda, para a qual o único rótulo possível é o de criminosa.

vídeo de pouco mais de um minuto, trabalho de profissionais, narrado em inglês por uma criança de menos de dez anos e legendado em português, mostra cenas do cotidiano de capitais europeias e uma tomada da Terra vista do espaço, às quais fogo e fumaça foram acrescentados artificialmente, tendo como trilha sonora uma bucólica interpretação ao piano da tradicional canção escocesa Auld lang syne (no Brasil, Valsa da despedida). O texto é simplesmente ultrajante:

Você está sentindo o cheiro de fumaça?

A Floresta Amazônica está queimando. De novo.

Mas esses incêndios não são naturais.

Eles são sintomas de uma infecção ecológica criada por corporações parasitas e ganância globalizada.

Bolsonaro permite isso.

Enquanto o seu banco, seu governo, as marcas que você compra e os alimentos que você come o sustentam.

Se você acha que esses incêndios não vão queimar você, pense de novo.

A Amazônia está em cada respiração sua.

E os “negócios como sempre” (“business as usual”, na narração) nos sufocarão a todos nós.

Cabe à sua geração responsabilizar os incendiários.

Porque quando a Amazônia queima, tudo o que você ama queima com ela.

Pergunte a si mesmo, pergunte às marcas, pergunte ao seu governo:

De que lado vocês estão: o da Amazônia ou o de Bolsonaro?

O vídeo foi preparado como peça de propaganda principal da campanha “Defund Bolsonaro” (Cortem o financiamento de Bolsonaro, em tradução livre), articulada por quatro ONGs da divisão brasileira do aparato: Observatório do Clima, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Mídia Índia e 342 Amazônia. O sítio da campanha (https://www.defundbolsonaro.org/), voltada preferencialmente para o público estrangeiro, é apresentado em inglês com opções para francês e espanhol. O texto de abertura é não menos insidioso e ultrajante que o do vídeo:

Jair Bolsonaro preside o Brasil, mas o que ele está fazendo à Amazônia influencia o nosso futuro planetário.

Por causa dele, a Amazônia, o principal centro de biodiversidade da Terra, e as nações indígenas que a protegem, estão em condição crítica. Bolsonaro está sufocando a nossa esperança por um planeta habitável.

O governo de Bolsonaro levou a destruição da Amazônia a níveis intoleráveis. Detê-lo é responsabilidade da nossa geração.

Os incêndios na Amazônia não são naturais. Eles são atos criminosos, apoiados pelo governo de Bolsonaro e pelos grandes negócios. Eles são parte de uma cadeia de produção, comércio e investimentos que são todos contaminados.

A destruição atual e sem precedentes da Amazônia está ligada a grandes marcas, que compram suprimentos – como soja, carne e couro – de incendiários florestais e os revendem a você. Nós precisamos da sua ajuda para responsabilizá-los.

Para salvar a Amazônia, nós precisamos cortar o financiamento de Bolsonaro e transformar a proteção da Amazônia em uma condição essencial para o desenvolvimento, os negócios e os investimentos.

Nós podemos vencer juntos ou perder juntos.

De que lado você está?

A campanha envolve duas ONGs veteranas do aparato ambientalista-indigenista, o Observatório do Clima e a APIB, e duas novatas que atuam como linha auxiliar, a Mídia Índia e a 342 Amazônia, que são basicamente plataformas midiáticas no Facebook e Instagram.

O Observatório foi idealizado em 2001, por representantes de ONGs pesos pesados do aparato “verde” internacional, The Nature Conservancy e Woods Hole Research Center, esta, por intermédio de sua filial brasileira, o Insituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), com o objetivo de formar uma coalizão de ONGs para implementar a agenda climática no Brasil. Em 2015, já com musculatura institucional para funcionar com um quadro permanente, juntou-se a outras ONGs para formar a MapBiomas, que tem recebido destaque pelos seus relatórios alarmistas sobre o desmatamento na Amazônia, os quais têm sido questionados por profissionais sérios (Alerta Científico e Ambiental, 28/05/2020 e 11/06/2020).

Em seu sítio, não há indicações sobre o financiamento recebido, mas a lista das ONGs associadas é indicativa da sua importância na estrutura do aparato “verde” que opera no País. Para citar apenas as principais: Conservação Internacional Brasil; Greenpeace Brasil; The Nature Conservancy Brasil; WWF-Brasil; World Resources Institute Brasil; Instituto Socioambiental (ISA); IPAM; Amigos da Terra Amazônia Brasileira; Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB); Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB); e outras.

A APIB, fundada em 2005, é uma das principais entidades que tem sido amplamente mobilizada pelo aparato “verde-indígena” internacional em suas campanhas no Brasil, sob o disfarce de uma questionável forma de “proteção” dos povos indígenas, que os considera como comunidades destinadas a ser permanentemente separadas do restante da sociedade brasileira. Juntamente com a COIAB, o ISA e o IEB, integra as redes brasileiras do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), uma das principais instâncias internacionais de coordenação do Establishment oligárquico para as suas campanhas antidesenvolvimentistas nos países em desenvolvimento.

Como se percebe, não se trata de campanha de amadores, mas de uma iniciativa que pode causar enormes prejuízos à já precária imagem do Brasil no exterior e, por conseguinte, precisa ser respondida com a maior firmeza e determinação possíveis, principalmente, pelas autoridades brasileiras.

 in Ambientalismo 11 de setembro de 2020

PUBLICADO POR:  MSIA INFORMA   

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