O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio do GAEMI-DH, Grupo de Atuação Especial de Minorias e Direitos Humanos, abriu diálogo com lideranças indígenas Waimiri-Atroari, a pedido dos próprios índios, para ajudar na intermediação com a empresa concessionária e o governo federal, que visam a construção do Linhão de Tucuruí.
Procurador de Justiça Edson Damas com Mário Parwé, liderança Waimiri Atroari
Decisão tem caráter precautivo, diante da extrema vulnerabilidade alimentar e nutricional dos indígenas, assentados na aldeia Takaywrá, em Lagoa da Confusão (TO).
O Programa de Extensão Universitária “Rede Terecom”, da UFRR, em parceria com o Grupo de Pesquisa “Comunicação, Identidades e Fronteiras”, da UFSM, realizarão um ciclo de palestras com jornalistas radicados em Roraima que atuaram e/ou atuam na cobertura da crise na fronteira Brasil-Venezuela para a mídia nacional e internacional.
Na edição 2019 de “Aldeia pela Terra” que se realiza em Roma, Vatican News entrevistou frei Paolo Braghini, religioso dos Frades Menores Capuchinhos, da “Custódia da Amazônia” que vive há mais de 15 anos com os Ticunas. Frei Braghini conta que o Sínodo será em outubro, mas nas aldeias da Amazônia já começou.
A tensão no campo aumenta no Brasil. O alerta é de Miguel Enrique Stedile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ecoando documento de relatores da ONU enviado ao governo brasileiro no fim do ano passado.
Cento e cinquenta indígenas de seis aldeias estão bloqueando parcialmente a estrada de acesso à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na Bacia do Rio Xingú, no centro do Pará, próxima a Altamira. O bloqueio é feito com quatro ônibus do consórcio Norte Energia, responsável pela usina.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou o PLS 188/2016, do senador Telmário Mota (Pros-RR), que autoriza o poder Executivo a mudar o nome da Funai de “Fundação Nacional do Índio” para “Fundação Nacional dos Povos Indígenas”.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6062, ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) contra dispositivos da Medida Provisória (MP) 870/2019 e do Decreto 9.667/2019, que a regulamentou.
Professor Dr. Stephen Baines é uma das mais importantes vozes em defesa dos povos indígenas do Brasil na atualidade. Doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), desde 1989, dá aulas no Departamento de Antropologia, no Instituto de Ciência Sociais da UnB, onde é professor titular. É pesquisador 1A do CNPq, com ênfase em Etnologia Indígena, com pesquisas entre o povo indígena Waimiri-Atroari, os impactos de grandes projetos de desenvolvimento (mineração industrial e barragens hidrelétricas) em povos indígenas, etnicidade e nacionalidade entre povos indígenas em fronteiras internacionais, política indigenista, indigenismo e estilos de antropologia em contextos nacionais, tema do seu projeto de pesquisa no CNPq. Também tem pesquisas sobre os Makuxi e os Wapichana na fronteira Brasil-Guiana e acompanha a situação dos Tremembé no litoral do Ceará.
Entrevista – professor Dr. Stephen Grants Baines (UnB)
Na reunião, as lideranças indígenas também manifestaram preocupação com a destinação das verbas obtidas pelo estado do Tocantins e pelo município de Goiatins, por meio do “ICMS Ecológico”.