Áreas não designadas na Amazônia somam 70 milhões de hectares. Para especialista, destinar essas terras para usos sustentáveis é fundamental para acabar com a derrubada na floresta
Este tipo especial de solo apresenta propriedades físicas, químicas e biológicas muito especiais e podem contribuir para resolver alguns problemas básicos da agricultura na Amazônia.
A Advocacia-Geral da União (AGU) defende, no Supremo Tribunal Federal (STF), que a consulta prévia a povos indígenas para execução de obras públicas em terras ocupadas por eles não viola a autonomia do Estado de Roraima, tampouco afronta a Constituição Federal.
Cada quilômetro quadrado de floresta tropical nativa derrubado na Amazônia está associado a 27 novos casos de malária por ano, no período entre 2009 e 2015, revela pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A comparação da incidência da doença com dados sobre áreas impactadas pelo homem também mostra que a ocorrência é maior quando há abundância de pequenas áreas devastadas, detectadas por imagens de satélite. O risco é aumentado pela capacidade do mosquito vetor da malária se adaptar às áreas impactadas, aliada à maior presença tanto de pessoas suscetíveis como infectadas pelo parasita que causa a doença. A essa situação podem se somar as condições precárias de vida da população, baixo nível educacional, desconhecimento sobre a transmissão da infecção e difícil acesso aos serviços de saúde.
Os indígenas Waimiri Atroari divulgaram nesta sexta-feira (25) nota repudiando a intenção do governo federal de construir a linha de transmissão dentro de seu território sem que sejam ouvidos. Intitulada “Diga ao Mundo que Nós Vivemos” a nota é assinada pela Associação Comunidade Waimiri Atroari e por Mario Parwe, principal liderança da etnia.
O Parque Nacional do Pico da Neblina apresenta mais de 70% de sua área com sobreposição a Terras Indígenas: TI Balaio, TI Cué-Cué Marabitanas, TI Médio Rio Negro II e TI Yanomami. Por isso, são imprescindíveis os trabalhos em conjunto das instituições que atual na região e os povos indígenas. O esforço no fortalecimento das parcerias do ICMBio com as populações indígenas e instituições como a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, Federação das Associações Indígenas do Rio Negro – FOIRN e Instituto Socioambiental – ISA, são contínuos.
Ontem (24), a Funai participou de audiência na Câmara dos Deputados sobre a erradicação do sub-registro de nascimento. O debate promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias também contou com a participação de representantes da Defensoria Pública, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cáritas Brasileira.
Pesquisadores propõem a formalização do Mosaico Gurupi e o reconhecimento do Corredor Ecológico da Amazônia Maranhense para defender de constantes crimes ambientais e violações aos direitos humanos o maior contínuo florestal do Centro de Endemismo Belém, região localizada entre o leste do Pará e o oeste do Maranhão.
O fim do desmatamento na Amazônia, algo que há alguns anos parecia irrealizável, hoje é possível e pode ser conquistado antes de 2030, para quando foi estabelecido o compromisso do Brasil para atingir a meta. Essa é uma das conclusões do relatório “Desmatamento zero na Amazônia: como e por que chegar lá” apresentado na manhã dessa quinta-feira (24) em seminário realizado em São Paulo por oito organizações ambientalistas: Greenpeace Brasil, ICV, Imaflora, Imazon, IPAM, Instituto Socioambiental, WWF-Brasil e TNC Brasil.
A Agência Nacional de Águas (ANA) sediou, em Brasília, a 2ª Reunião do Comitê Diretor do Projeto Amazonas: Ação Regional na Área de Recursos Hídricos – Fase 2 para apresentar as atividades implementadas em 2017 pela iniciativa e o plano de trabalho para este ano. O evento aconteceu na tarde desta terça-feira, 22 de maio, e contou com a participação de representantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da ANA.