Em uma das grandes tragédias da nossa era, tradições, histórias, culturas e conhecimentos indígenas estão desfalecendo em todo o mundo. Línguas inteiras e mitologias estão desaparecendo e, em alguns casos, até mesmo grupos indígenas inteiros estão em processo de extinção.
O IPCC classifica os reservatórios como “áreas úmidas” (“wetlands“), mas uma revisão da seção de áreas úmidas das diretrizes (“guidelines”) de 2006 do IPCC [1] realizada entre 2011 e 2013 excluiu explicitamente da revisão a parte sobre emissões de reservatórios ([2], p. O.4).
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará está travando na Justiça uma disputa contra duas madeireiras por propaganda enganosa. O órgão considera que a Ebata e a Golf não poderiam usar o selo FSC (Forest Stewardship Council), que certifica produtos socioambientalmente sustentáveis, por retirarem madeira de uma floresta no oeste do estado ocupada há décadas por comunidades quilombolas. O certificado foi concedido pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que se recusa a rever a decisão. As empresas não foram localizadas pela reportagem para comentar o processo.
Ao todo, foram identificados oito sítios arqueológicos com alta densidade de vestígios cerâmicos na Terra Indígena Portal do Encantado, localizada nos municípios de Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.
Na reserva extrativista Cazumbá-Iracema, no interior do Acre, a colheita da castanha-do-pará não foi a mesma em 2017. Moradores que trabalham com o alimento sentiram o impacto positivo que conhecimentos sobre o manejo de recursos naturais podem ter sobre a produção. A comunidade é uma das beneficiadas pelo projeto Bem Diverso, parceria do PNUD e da EMBRAPA para levar capacitação e monitoramento a comunidades que vivem do que a natureza produz.
A expedição a bordo do navio Esperanza da organização não-governamental (ONG) Greenpeace, com pesquisadores brasileiros e ativistas ambientais, pela região dos chamados Corais da Amazônia, encontrou peixes que estão sob risco de extinção e possíveis novas espécies nos recifes de corais localizados na Foz do Rio Amazonas, considerada como uma das áreas nobres da costa norte do Brasil.
Uma ação integrada de fiscalização na fronteira com o Peru, que envolveu Ibama, Funai, Exército, Policia Ambiental do Estado do Amazonas, resultou na apreensão de uma jangada com 432 toras de madeira e na aplicação de multa no valor de R$ 130,5 mil. Monitoramentos realizados pela Frente de Proteção Etnoambiental e pela Coordenação Regional da Funai no Vale do Javari sugerem que parte da madeira teria sido retirada de Terra Indígena.
As raias de água doce (Potamotrygonidae) são uma espécie de peixe de pele lisa e possuem cauda onde se localizam os seus venenosos ferrões. Endêmicas das águas doces da América do Sul, essa espécie tem uma grande importância, principalmente, no setor pesqueiro ornamental, mas também é usado como alimento na pesca esportiva e exerce impacto sobre a saúde pública. Para aprofundar mais os conhecimentos sobre essa espécie, 67 pesquisadores vinculados a 32 organizações de 7 países, uniram-se para produzir o livro “Raias de água doce (Potamotrygonidae) da América do Sul. Parte II: Colômbia, Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina”.
Terra possui 242.500 hectares e é ocupada pelos índios Tyku e Mondé-i, supostamente os dois últimos membros da tribo da etnia Piripkura, considerada em extinção.
Considerado inicialmente um invasor, o inajá foi objeto de estudo de pesquisadores da Embrapa-RR e da Universidade Federal de Roraima (UFRR), que descobriram potenciais econômicos com a extração do óleo da polpa e da amêndoa da palmeira. O artigo com os resultados foi publicado no livro Palmeiras Nativas do Brasil, uma edição da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).