Deputados se reúnem com especialistas ambientais para tratar sobre seca do Rio Acre

Os deputados estaduais receberam na sessão ordinária de terça-feira, 9, o cientista ambiental, Foster Brown, e o geógrafo Claudemir Mesquita. O encontro teve por objetivo tratar sobre a seca do Rio Acre, considerada teoricamente a pior dos últimos 45 anos.

Segundo Mesquita, o volume aquém do esperado é uma tendência que vem se fortificando na Capital desde o final de janeiro. “Ao invés de adquirir água e alcançar marcas volumosas, o rio vem despencando e sem estabilizar ritmos”, disse, ao afirmar ainda que “a razão deste fenômeno, segundo teorias, é a somatória de uma série de ações corrosivas às matas ciliares com a ausência de chuvas em suas cabeceiras”.

O geógrafo destaca que a seca repentina do manancial surpreendeu a todos porque normalmente o intervalo entre uma grande enchente ou seca é entre 10 e 15 anos. Ele afirma que não tem como prever o que ocorrerá com rio.

“Daqui para frente não se pode prever o que vai ocorrer com essas alterações bruscas do clima, porque o que afeta o rio é o clima. Se as temperaturas aumentam muito e as chuvas se ausentam da região, certamente a seca se prolongará. Este ano tem uma característica a mais, além da seca nos rios: a umidade relativa do ar também está muito seca”.

O pesquisador Foster Brown, especialista em mudanças do clima, por sua vez, pontua que a região sofre uma espécie de ressaca do El Niño . Segundo ele, o fenômeno foi tão forte em 2015 que a energia acumulada ainda causa efeitos em todo o Centro-Oeste do país e Sul da Amazônia.

“Além do problema que pode acontecer com o abastecimento de água, há a situação que tem menos água disponível para vegetação. E se seca até certo ponto, tem a possibilidade de incêndios, seja em pastos, seja em áreas agrícolas, seja em florestas”, disse Brown.

Ele explica que “o aumento progressivo da temperatura global, associada ao avanço dos efeitos do fenômeno El Niño , continua influenciando o clima e a tendência é produzir ondas de calor superiores às médias, o que pode se traduzir em um ano crítico para a estiagem”.

Por fim, o deputado Jenilson Leite destacou a importância de se aumentar os debates em torno das mudanças climáticas. Para ele, é necessário à elaboração de políticas públicas com vistas a reduzir esses impactos.

“Precisamos entender melhor esse tema, compreender o que está acontecendo no nosso planeta. Temos que dar mais atenção a esses especialistas, pois, entendem melhor do que ninguém os efeitos negativos que essas mudanças podem nos ocasionar. Precisamos também buscar propostas que possam diminuir os impactos dos episódios que podem nos causar grandes transtornos futuramente”.

Os deputados estaduais receberam na sessão ordinária de terça-feira, 9, o cientista ambiental, Foster Brown, e o geógrafo Claudemir Mesquita. O encontro teve por objetivo tratar sobre a seca do Rio Acre, considerada teoricamente a pior dos últimos 45 anos.

Segundo Mesquita, o volume aquém do esperado é uma tendência que vem se fortificando na Capital desde o final de janeiro. “Ao invés de adquirir água e alcançar marcas volumosas, o rio vem despencando e sem estabilizar ritmos”, disse, ao afirmar ainda que “a razão deste fenômeno, segundo teorias, é a somatória de uma série de ações corrosivas às matas ciliares com a ausência de chuvas em suas cabeceiras”.

O geógrafo destaca que a seca repentina do manancial surpreendeu a todos porque normalmente o intervalo entre uma grande enchente ou seca é entre 10 e 15 anos. Ele afirma que não tem como prever o que ocorrerá com rio.

“Daqui para frente não se pode prever o que vai ocorrer com essas alterações bruscas do clima, porque o que afeta o rio é o clima. Se as temperaturas aumentam muito e as chuvas se ausentam da região, certamente a seca se prolongará. Este ano tem uma característica a mais, além da seca nos rios: a umidade relativa do ar também está muito seca”.

O pesquisador Foster Brown, especialista em mudanças do clima, por sua vez, pontua que a região sofre uma espécie de ressaca do El Niño . Segundo ele, o fenômeno foi tão forte em 2015 que a energia acumulada ainda causa efeitos em todo o Centro-Oeste do país e Sul da Amazônia.

“Além do problema que pode acontecer com o abastecimento de água, há a situação que tem menos água disponível para vegetação. E se seca até certo ponto, tem a possibilidade de incêndios, seja em pastos, seja em áreas agrícolas, seja em florestas”, disse Brown.

Ele explica que “o aumento progressivo da temperatura global, associada ao avanço dos efeitos do fenômeno El Niño , continua influenciando o clima e a tendência é produzir ondas de calor superiores às médias, o que pode se traduzir em um ano crítico para a estiagem”.

Por fim, o deputado Jenilson Leite destacou a importância de se aumentar os debates em torno das mudanças climáticas. Para ele, é necessário à elaboração de políticas públicas com vistas a reduzir esses impactos.

“Precisamos entender melhor esse tema, compreender o que está acontecendo no nosso planeta. Temos que dar mais atenção a esses especialistas, pois, entendem melhor do que ninguém os efeitos negativos que essas mudanças podem nos ocasionar. Precisamos também buscar propostas que possam diminuir os impactos dos episódios que podem nos causar grandes transtornos futuramente”.

As chuvas esparsas que caíram ontem em algumas regiões do Estado em nada, absolutamente em nada, devem diminuir os cuidados que se deve ter em evitar os focos de incêndio ou queimadas e com o uso da água do Rio Acre que, a cada dia, diminui mais alguns centímetros.

Fonte: A Gazeta

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