Indígenas Baniwa vão estudar com livros escritos na língua materna

O material foi produzido por professores Baniwa, com suporte da Universidade Federal de São Carlos, de São Paulo.  

Estudantes indígenas da etnia Baniwa vão estudar com livros didáticos escritos na lingua materna a partir deste ano. O líder indígena, André Baniwa diz que o material vai servir de apoio para alfabetização nas principais escolas do município amazonense de São Gabriel da Cachoeira, onde vivem 23 povos indígenas.

O material foi produzido por professores Baniwa, com suporte da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo (SP). A tiragem inicial foi de 1.000 exemplares. André Baniwa espera que a publicação das cartilhas seja um incentivo para a criação de quatro escolas na região tipicamente indígenas.

O projeto de criação das escolas indígenas está protocolado na Casa Civil do Amazonas desde 2013. Segundo os índios, o governo alega falta de dinheiro para as obras. Por nota a Secretaria de Educação do Amazonas informou que executou recentes obras de infraestrutura em São Gabriel da Cachoeira, distante 853 quillômetros da capital Manaus.

O Jornal da Amazônia 2ª edição desta segunda-feira (22 de fevereiro) traz ainda informação sobre operação de fiscalização da Piracema que, no último fim de semana, apreendeu 8 quilos de pescado no lago de Palmas. Durante a operação, foram abordados 30 pescadores locais, e a ação teve como objetivo fiscalizar e coibir a pesca predatória. Foram apreendidos também molinetes, carretilhas e dois quilômetros de redes de pesca. A Piracema vai até 29 de fevereiro, período de desova dos peixes. E nesse período, somente são permitidas a pescaria e o transporte de peixes provenientes de criatório e com a devida Nota Fiscal.

Fonte: Rádio Nacional da Amazônia – EBC

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