Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC),

O Observatório ABC é uma iniciativa voltada a engajar a sociedade no debate sobre a agricultura de baixo carbonoCoordenado pelo Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro) e desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (GVces), o Observatório ABC tem como foco a implementação do Plano Agricultura de Baixo Carbono (ABC), o qual é composto por um conjunto de ações voltadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na produção agropecuária, com metas estabelecidas até 2020 e parte da Política Nacional de Mudanças Climáticas e dos compromissos assumidos pelo Brasil na 15ª Conferência das Partes (COP-15), da Convenção do Clima.

Acompanhe as principais novidades do Observatório do Plano ABC – Junho/2015

http://www.observatorioabc.com.br/

Propostas para Revisão do Plano ABC” encontra-se aberta a apoios
O Observatório ABC realizou, entre janeiro e maio deste ano, uma série de consultas voltadas a elaborar um documento com “Propostas para Revisão do Plano ABC”. Para a elaboração do documento, entre janeiro e abril deste ano, foram consultadas entidades e instituições com o propósito de unificar recomendações, críticas e demandas, construindo um instrumento estratégico, amplo e participativo para o aprimoramento e disseminação de práticas de baixa emissão de carbono no país, em direção a uma agropecuária brasileira mais produtiva e sustentável. Além disso, uma minuta do documento ficou disponível no site do Observatório aberta a sugestões e reuniões foram realizadas em Belém, Cuiabá e Brasília.

Com as sugestões consolidadas, o documento está em produção gráfica e será oficialmente entregue ao governo ainda em junho, e está aberto para adesões de instituições interessadas até o próximo dia 10. Para tanto, é necessário entrar em contato com Cecília Costa (cecília.costa@fgv.br) e enviar o logo em jpg.
Conheça o documento

Fazenda em Goiás recupera pastagens degradadas com apoio do Programa ABC
A Fazenda Santa Brígida, localizada no pequeno município de Ipameri, a 200 Km de Goiás, foi a primeira propriedade do Brasil a obter a linha de financiamento do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), em julho de 2011. “A fazenda tem integração lavoura-pecuária antes mesmo do ABC. Mas o Programa ajudou a expandir ainda mais a área de implantação dessa técnica. O gado teve um ganho de peso excepcional e hoje a pastagem está toda recuperada”, disse Marize Costa, proprietária da fazenda.

Propriedade em Mato Grosso acumula ganhos com sistemas integrados
A 530 km de Cuiabá, a Fazenda Dona Isabina, localizada no município de Santa Carmen, foi pioneira na implantação de sistemas integrados em Mato Grosso. Há dez anos utilizando rotação entre lavoura, pecuária e floresta, a propriedade acumula ganhos produtivos e é uma das principais vitrines tecnológicas do estado.

iLPF tem salto em Mato Grosso e chega a 700 mil hectares
O sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) vem evoluindo em Mato Grosso. O que, em 2004, chegava a apenas 10 mil hectares de integração em todo o estado, saltou para 700 mil hectares, em 2015, “uma evolução considerável”, segundo Flávio Jesus Wruck, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão.

Maranhão aposta em capacitação para divulgar ABC
Com seu Plano Estadual do ABC oficializado em dezembro de 2014, o Estado do Maranhão aposta em capacitação para superar a desinformação de produtores rurais com tecnologias do Plano Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O Plano Estadual do ABC no Maranhão foi elaborado em outubro de 2013, mas oficializado em dezembro de 2014. O Maranhão foi o segundo estado do Nordeste e o décimo do Brasil a elaborar seu plano.

Falta de recursos prejudica Plano ABC no Amazonas
“A pretensão era internalizar a agricultura de baixo carbono no Amazonas, mas nunca houve um investimento forte no ABC”, declarou Sheron Torres, atual subcoordenadora do Grupo Gestor do Plano Estadual de Agricultura de Baixo Carbono do Amazonas (Plano ABC/AM). Falta de recursos, além de dificuldades administrativas e regularização fundiária e ambiental incipientes paralisaram as ações no estado.
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