Mais de 500 foram encontrados no Acre, Amazonas e Rondônia. Sítios arqueológicos ajudam na compreensão da ocupação amazônica.
Com base em estudos realizados pela Universidade Federal do Pará (UFPA), o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) elabora uma proposta de tombamento dos geoglifos da Amazônia, reconhecendo-os com patrimônio da humanidade. Mais de 500 foram encontrados nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A maior parte deles, ao menos 350, estão no Acre.
A proposta leva em conta o quantitativo dos sítios arqueológicos a serem tombados, critérios científicos de localização, estado de conservação, entre outros. De acordo Deyvisson Gusmão, superintendente do Iphan no Acre, não há nenhuma definição de prazo para a execução do projeto, mas o processo deve ser bastante demorado.
“A gente vai fazer uma análise junto com a nossa área central em Brasília, e a partir daí, é que vamos elaborar essa proposta com base em critérios de pesquisa e de gestão”, afirma. Ele ressalta a importância do tombamento devido a significância dos sítios para a compreensão da ocupação amazônica antes da chegada dos portugueses.
Geoglifos
Geoglifo é o nome dado a formações fechadas por ávores ou fossos e, em geral, de formato circular ou retangular que só podem ser visualizadas através de um sobrevoo ou de um ponto extremamente alto. A denominação está relacionada às Linhas de Nazca, formações localizadas no sul do Peru.
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