Profissionalização de comunitários do oeste do Pará

A Mineração Rio do Norte, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), realizou na última sexta-feira, dia 28 de fevereiro, um encontro entre profissionais das áreas de meio ambiente e relações com a comunidade da empresa, para a discussão do programa Manejo Sustentável de Copaíbas, no Platô Monte Branco.  

O escopo do projeto contempla o estudo de 3.750 hectares desse platô que atualmente é área produtiva da MRN, realizando o levantamento da quantidade e espécies de árvores de copaíbas que existem no local, capacitação comunitária para a extração do óleo e análise fisioquímica do produto extraído.  

As mais de vinte famílias de comunitários participantes são do Jamari e Curuçá-Mirim, ambas na região do Alto Rio Trombetas, oeste do Pará. Caminhando para seu quarto ano de atividades, o projeto estimula a profissionalização dos comunitários através da aplicação de práticas sustentáveis na extração do óleo da copaíba e cultivo de mudas. Estes por sua vez, além do apoio técnico, recebem da MRN todo o material necessário para as atividades de campo.  

A etapa final do processo, a geração de renda extra para os comunitários envolvidos a partir de um método pouco agressivo e sustentável, é uma forma de estimular o crescimento econômico da região. Em um mercado ainda pouco estruturado, o óleo vendido custa, em média, R$ 25,00 o litro. Dessa forma, a MRN avalia incrementar o projeto, criando um estudo da cadeia produtiva da copaibeira, comparado sua importância com as demais culturas da região e desenvolvendo itens com apelo natural e social para o consumidor final de mercados maiores e de diversas localidades do país.   

O Projeto Manejo das Populações de Copaíbas, realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN), inventariou mais de 4.080 copaibeiras no Platô Monte Branco em 2013. Outros resultados do projeto são a extração de aproximadamente 200 litros de óleo e plantio de 730 mudas de copaíbas nas Comunidades de Jamari e Curuçá, localizadas no oeste do Pará.

 

FONTE : MRN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *