Falta de recursos ameaça retomada da extração de ouro em Serra Pelada

A mineradora canadense, Colossus, responsável pelo projeto de retomada da produção de ouro na histórica região de Serra Pelada, no Pará, está sem dinheiro para continuar as obras. Há dois meses, seus executivos tentam levantar junto a investidores US$ 70 milhões. São recursos extras necessários para que a companhia realize um rebaixamento do lençol freático e um bombeamento adicional de água na mina subterrânea, segundo disse ao Valor Rosana Entler, diretora de comunicação e de relações institucionais da Colossus. O projeto já consumiu US$ 350 milhões.

Em setembro, Claudio Mancuso, diretor presidente da Colossus Minerals, disse à reportagem, durante uma visita ao projeto, que a produção de ouro começaria entre o fim de 2013 e o início de 2014. A previsão teve de ser revista e a empresa informa agora que não tem como definir uma nova data.

 “Em 14 de novembro de 2013, a empresa divulgou aos seus investidores que atrasos provocados pela quantidade de água no solo resultou em novo adiamento no início da produção, o que consequentemente gerou uma necessidade de recursos financeiros adicionais para conclusão da fase de instalação do projeto”, explicou Rosana.

A empresa decidiu, segundo Rosana, rever suas estratégias e paralisar temporariamente o avanço do túnel, “focando em esforços e reduzir as operações somente para manutenção da infraestrutura já existente”.

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