Rio+20 – Empresa usa robô para explorar madeira submersa

Tucuruí, Balbina, Itaipu. O Brasil tem represas imensas que têm dentro delas um tesouro oculto, praticamente esquecido: esses lagos encobriram milhares de quilômetros quadrados de floresta, e boa parte da madeira segue ali, mesmo após décadas submersa.

Mas como pôr as mãos nessa matéria-prima? Uma empresa canadense desenvolveu um robô controlado à distância que desce até o fundo do lago, amarra bolsas infláveis nas árvores e corta seus troncos, fazendo com que flutuem.

Ele pode descer a até 100 metros de profundidade e retira até 50 árvores a cada mergulho.

“Conseguiríamos retirar mais de 150 mil metros cúbicos de madeira por ano de cada um dos grandes lagos brasileiros”, calcula Alexandre Lima, diretor-presidente da Triton Logging no Brasil.

O volume, que de outra forma poderia ser retirado de alguma floresta fora d’água, equivale a, aproximadamente, 7.500 caminhões carregados.

De olho nas grandes represas do Brasil, a Triton Logging já tem um escritório no país, mas ainda não conseguiu nenhuma autorização de exploração.

No caso de lagos administrados por empresas públicas, teria de passar por licitação. Segundo Lima, um levantamento internacional estimou que existem 300 milhões de árvores submersas. A empresa explora a madeira da maior represa em superfície de água no mundo, o Lago Volta, em Gana.

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