Iteam concede uso de terras para Inpa realizar pesquisas no Amazonas. Inpa juntamente com outras duas instituições darão início à construção da estrutura física do Observatório Amazônico da Torre Alta
A solicitação para a concessão da área foi feita considerando também que para receber os recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para as construções, o projeto obrigatoriamente precisa apresentar um título de posse para construir na área, que fica localizada dentro da Reserva de Desenvolvimento Sunstetável do Uatumã.
Segundo o Coordenador de Pesquisas do Inpa, Antônio Manzi, o projeto já possuía uma série de outras autorizações para que pudesse ser dado o início das atividades, porém ainda faltava o título de posse.“Nós já tínhamos todas as autorizações para trabalhar lá dentro por parte do Estado, do conselho Gestor da reserva, do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), além de um documento do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM) dizendo que o impacto que esse empreendimento vai ter é mínimo, muito menor até que o impacto de construir uma casa”, explicou Manzi.
O Iteam concedeu ao projeto uma área de 225 hectares e mais uma área de 20 hectares onde o Inpa vai construir um pequeno porto, alguns alojamentos com espaços de laboratórios, além de um sistema de geração de energia elétrica. Ao todo, serão nove torres, sendo uma de 320m de altura, seis torres de 80m de altura e mais duas de 60m de altura, ressaltando que duas de 80m já estão construídas.
As construções vão auxiliar na melhoria das pesquisas que poderão principalmente responder questões associadas a mecanismos de transporte de trocas de energia e material que está entre a superfície e a atmosfera mais alta. Nas torres serão instalados instrumentos em mais de 30 níveis, que estarão permanentemente medindo e possibilitando observar uma grande quantidade de fenômenos meteorológicos.
Segundo o diretor-presidente do Iteam, Wagner Santana, o ato representa um momento significativo para a discussão sobre as construções que beneficiam as pesquisas na região.“O importante nesse ato é a transversalidade entre o Estado e a união com o bem comum de fazer as pesquisas necessárias na Amazônia que vão atingir proporções na questão mundial”, reforçou.FONTE : ACRITICA.COM
muito boa essa concessão, uma vez que projetos desse porte beneficiará o planeta em varios aspectos.
(Quem me derá poder ter a chance de fazer parte dessa estrutura de tão significativa importância).
Estão todos de parabéns.
abraços!