Manaus terá semáforos movidos a energia alternativa

Problemas que ocorrem com certa frequência e que complicam ainda mais o trânsito já congestionado das principais vias de Manaus, as interrupções no fornecimento de energia elétrica, que deixam os semáforos desligados, devem ser minimizadas com a implantação dos aparelhos equipados com painéis solares ou baterias que devem estabilizar o funcionamento da sinalização eletrônica.

Além de evitar a pane nos semáforos por falta de energia, nova tecnologia ajudará o meio ambiente

Pelo menos é o que pretende o Instituto Municipal de Trânsito (Manaustrans), que até o fim de julho começa a testar duas tecnologias diferentes que podem ser implantadas nos 212 cruzamentos semaforizados da cidade.

“A nossa preocupação dura o ano inteiro. No inverno, as tempestades são uma ameaça constante, porque a nossa rede elétrica fica exposta e as quedas de energia são constantes. Já no verão, o que preocupa são os picos de energia, provocados pelo aumento no consumo, normal nesse período. Nos dois casos, os semáforos acabam desligados quando o fornecimento de energia é interrompido”, explicou o presidente do Manaustrans, coronel Walter Cruz.

De acordo com ele, até o fim de julho o Manaustrans deve instalar um painel solar no semáforo localizado no cruzamento das avenidas Salvador com Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife), no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul.

Já o semáforo com bateria deve ser testado no cruzamento das avenidas Pedro Teixeira e Constantino Nery, na Zona Centro-Sul.

“Os dois modelos terão avaliados a funcionalidade e outros pontos como o custo-benefício. Ainda não sabemos quanto vão custar, mas o que for mais eficiente será aprovado. Depois disso, vamos lançar uma licitação para a aquisição dos outros aparelhos”, esclareceu.

Para o corretor de seguros Johny Farias, 40, a medida deve aliviar o trânsito, principalmente nos dias de chuva, quando boa parte dos cruzamentos fica sem sinalização por falta de energia.

“Quando chove, Manaus pára e os cruzamentos ficam totalmente sem ordenação, pois não há agentes para cobrir todos os pontos que costumam ficar sem sinal.”

Tecnologia Led
Outra inovação na sinalização eletrônica da capital é a substituição dos atuais semáforos com lâmpadas normais para outros com a tecnologia Led.

Atualmente, 27 cruzamentos da cidade já possuem semáforos de Led e, até o fim de 2012, a prefeitura pretende expandir a tecnologia para todos os cruzamentos semaforizados das zonas Sul e Centro-Sul, informou Walter Cruz.

“Os semáforos com a tecnologia Led têm um custo mais alto, mas consomem menos energia e têm uma vida útil maior que os outros.”

Zonas de restrição
Até setembro deste ano, o Manaustrans deve iniciar a implantação do projeto das Zonas de Restrição de Circulação – que vai restringir o acesso de veículos de carga e descarga em determinadas vias e horários – e também a fiscalização em toda a cidade. A informação é do presidente do Manaustrans, coronel Walter Cruz.

Segundo ele, o projeto já foi finalizado e, nos próximos dias, devem começar as reuniões e discussões com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), para definir as regras e como se dará a fiscalização.

“Não dá para ficar do jeito que está, cada um fazendo a carga e descarga a seu ‘bel-prazer’. Mas só vamos poder implementar essas regras depois da chegada dos 300 novos agentes de trânsito para fiscalizar, ou as mudanças não serão efetivas”.

Novos agentes
Mesmo com a realização do concurso público do Manaustrans, o número de agentes de trânsito em Manaus deve continuar abaixo do que estipula a convenção nacional, de um agente para cada mil veículos.

Por conta disso, Cruz revelou que pretende solicitar ao prefeito Amazonino Mendes autorização para realizar um novo concurso público para a contratação de mais 200 profissionais.

um total de 340 candidatos foram aprovados no último concurso para agentes de trânsito no Manaustrans, que oferecia 500 vagas. O presidente Walter Cruz estima que pelo menos 300 deles sejam efetivados e complementem o quadro do órgão, que hoje é de 90 agentes.

Fonte: A Crítica

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