Inpa realiza ”Feira de Ciências Indígena” em Roraima

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) realiza hoje (14), em Roraima (RR), a apresentação das atividades que complementam o projeto “Feira de Ciências Indígena”, coordenado pela pesquisadora Sonia Alfaia, da Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas (CPCA) do Instituto, que apóia atividades escolares e comunitárias relacionadas ao ambiente e cultura regional. A engenheira florestal Rachel Pinho, bolsista do INPA, é a coordenadora de campo e organiza as atividades do projeto.

Os viveiros comunitários construídos no âmbito do projeto, produziram mais de 20 espécies fruteiras e madeireiras, que foram plantadas junto com espécies agrícolas em sistemas agroflorestais.

O Projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e construído com professores e estudantes das etnias Macuxi, Wapichana, Taurepang e Ingarikó do município de Amajari, na região do “Lavrado” (savanas) de Roraima (RR).

Das 17 escolas indígenas do município de Amajari, 11 participaram de, no mínimo, uma das três oficinas realizadas nas comunidades Araçá, Mutamba e Guariba, onde se construíram ideias sobre temas variados que podem ser trabalhados em sala de aula, como tipos e manejo de solos, experimentos de física, alimentação e saúde, artesanato tradicional etc.

Nas oficinas também se discutiram os projetos desenvolvidos por cada professor em temas como manejo ambiental, lixo, arte e culinária, que serão apresentados na ”Feira de Ciências Indígena do Amajari”. Além disso, os projetos serão premiados com livros e 3 bolsas de Iniciação Científica Junior do CNPq.

Essa iniciativa visa dar continuidade às atividades desenvolvidas pelo projeto Wazaka’ye/Guyagrofor, coordenado pelo Inpa desde 2006, e projeto Agroflorr, pelo Instituto Olhar Etnográfico de 2006 a 2009.

“Nossa experiência tem mostrado que o envolvimento das escolas é essencial para a condução dos viveiros. A união entre escola e comunidade na organização e planejamento é o melhor caminho para trazer a independência comunitária na gestão de um viveiro bem sucedido”, observa Pinho.

Fonte: Inpa

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