Arqueólogos buscam vestígios de culturas passadas no Amazonas

As escavações no campo da Embrapa têm finalidade científica e acontecem por quatro semanas até o dia 6 de agosto, envolvendo uma equipe de 40 pessoas, das quais 18 são alunos de arqueologia da UEA e os demais profissionais de diversas áreas do conhecimento – que estarão em atividades práticas e teóricas de prospecção pedológica (estudo dos solos) e arqueológica. Na pedologia se estuda os solos em seu ambiente natural e na arqueologia se estuda as culturas do passado a partir da análise de seus vestígios materiais.

O “Sítio-Escola” está integrado como atividade científica do curso de Tecnologia em Arqueologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), como um intenso trabalho de campo no qual serão abordados conceitos e técnicas da arqueologia, assim como para as demais instituições servirá a estudos específicos de diversas áreas do conhecimento, como química do solo, física do solo, microbiologia do solo, dentre outras, de acordo com as especialidades dos profissionais das diversas instituições envolvidas.

O “Sítio-Escola” está integrado como atividade científica do curso de Tecnologia em Arqueologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), onde serão abordados conceitos e técnicas da arqueologia, assim como para as demais instituições servirá a estudos específicos de diversas áreas do conhecimento, como química do solo, física do solo, microbiologia do solo, dentre outras, de acordo com as especialidades dos profissionais das diversas instituições envolvidas.

Estas atividades no campo da Embrapa estão sendo realizadas através do Projeto Terra Preta de Índio, que integra o Macroprograma 2 da Embrapa com pesquisas em nível nacional sobre “Efeito das Mudanças Climáticas Globais nos Sistemas Produtivos, Sequestro de Carbono e Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)”.

O coordenador do curso superior de Tecnologia em Arqueologia da UEA, Bruno Moraes, destaca que este “Sítio-Escola” tem um diferencial por reunir diversas áreas do conhecimento, além disso, ainda de acordo com o coordenador é que se trata de uma rica oportunidade para os alunos. “O papel da Universidade não é só reproduzir, mas também gerar conhecimento e durante esses dias, os alunos terão aulas e também estarão em contato com outros pesquisadores participando da produção do conhecimento”, observa.

“Ressalta-se o ineditismo dessa atividade como uma oportunidade em que cientistas, das mais variadas áreas de conhecimento, estarão juntos trabalhando em um mesmo local com o propósito de conhecer mais profundamente a Terra Preta de Índio, a correlação com o que muito se fala recentemente, o Biochar, bem como para o avanço de estudos, subsidiando outras pesquisas, e acumulando conhecimentos no campo da denominada Terra Preta Nova”, explica o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Orlando Paulino, coordenador do projeto Terra Preta de Índio.

Fonte: Portal Amazônia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *