Criação de abelhas ajuda a perpetuar biodiversidade amazônica

Manejar e conservar a fauna de abelhas é essencial para a manutenção da diversidade de plantas na região amazônica. A afirmação é de especialistas da meliponicultura – criação de abelhas sem ferrão e que visa a reprodução dos insetos.

Das 20 mil espécies de abelhas existentes em todo o mundo, cerca de 400 não possuem ferrão e estão reunidas no grupo denominado Meliponínios, que habitam as regiões tropicais do planeta. Mais de 190 espécies destas abelhas, conhecidas como “abelhas indígenas sem ferrão”, vivem na Amazônia. A polinização das árvores realizada por elas é responsável pela manutenção da biodiversidade, o que permite a perpetuação da flora amazônica.

O Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA), localizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), realiza pesquisas sobre a genética, a criação e manejo de abelhas sem ferrão. Além destas atividades, o Grupo visa a capacitação de profissionais em conhecimentos sobre biologia genética, ecologia de meliponínios e a criação racional das espécies.

Além da pesquisa, o GPA leva seus resultados à prática. O Grupo realiza trabalho de extensão junto a um grupo de agricultores familiares, na comunidade rural do brasileirinho, zona Leste de Manaus. As famílias aprendem sobre a importância da criação das abelhas para o meio ambiente.

A criação de abelhas sem ferrão vai além do manejo da diversidade ecológica da Amazônia. A atividade ainda produz o mel da abelha, que gera renda para a população rural da Amazônia.

Fonte: Portal Amazônia

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