Nasa mostra extensão da seca na Amazônia em 2010

Por meio de uma imagem de satélite, a Agência Espacial Americana, Nasa (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration) mostrou o efeito devastador da seca recorde que atingiu, no ano passado, o bioma Amazônia.

Seca da Amazôniaem 2010 detectada pelo Google Earth. Imagem cortesia da NASA.

Segundo o site mongabay.com, estudos revelam que a seca de 2010 foi a mais extrema analisada até hoje.  Uma nova pesquisa publicada na revista “Geophysical Research Letters” constatou que a seca devastou 2,5 milhões de quilômetros quadrados em 2010.  Isso é mais do que quatro vezes a área impactada em 2005, quando houve um período de forte estiagem.

Acrescentando sinais de estresse hídrico, o impacto total da seca foi de 4,35 milhões de quilômetros quadrados.

A preocupação dos cientistas é com o fato de que o aumento das secas poderia fazer com que a floresta deixasse de captar carbono e passasse a emitir CO2 na atmosfera, já que a emissão de carbono devido às madeiras retiradas da floresta aumentou durante a seca.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defendeu, juntamente com cientistas, que as mudanças climáticas, em combinação com o desmatamento e o fogo, podem ‘transformar’ cerca de 40% de floresta da Amazônia em savana.

Imagem da Resolução Moderada Imaging Spectroradiometer (MODIS) no satélite Terra, da NASA, mostra "verdor" de vegetação durante a seca de 2010, entre julho e setembro, em comparação com condições de média no mesmo período entre 2000 e 2009 (com exceção de 2005, a seca outros anos). Quanto mais vermelha a imagem menos "verde" é a floresta. O "índice de verdor" mede a quantidade de fotossíntese que pode estar acontecendo com base em quanto frondosa é vegetação vista do satélite. Em 2010, o índice de vegetação registrou valores mais baixos do que em anos anteriores, uma indicação de que árvores sob estresse hídrico ou produziram menos folhas ou o teor de clorofila das folhas foi menor, ou ambos. Imagem cortesia da NASA.

Fonte: Amazônia.org

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