Lideranças indígenas debatem impactos gerados por grandes obras

Lideranças indígenas de diversas regiões do país debatem impactos gerados por grandes obras, entre elas, as da construção da hidrelétrica de Belo Monte e a transposição das águas do Rio São Francisco.

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Destino do lixo nuclear, herança para nossos filhos

A usina nuclear de Angra 1, no litoral do Rio, entrou em operação há 26 anos e a de Angra 2, há 9. O governo pretende inaugurar Angra 3 em 2015 e já concluiu estudos para a construção de mais quatro usinas, duas no Nordeste e duas no Sudeste. Mas ainda não sabe o que fazer com seu lixo nuclear, que permanece radioativo por cerca de 300 anos.

Infográfico sobre o caminho dos resíduos nucleares Foto: Jornal O Estado de S. Paulo – Estadão

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Mato Grosso decreta situação de emergência após morte de 35 índios

O município de Campinápolis, localizado a 500 quilômetros da capital Cuiabá, é a região do País que mais concentra indígenas da etnia Xavantes. São mais de 9 mil índios vivendo no município.

Etnia Xavante

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Amazônia Peruana – Preço do ouro impulsiona desmatamento

A elevação nos preços internacionais do ouro é uma má notícia para a floresta de Madre de Dios, no Peru. Um estudo publicado na edição desta terça-feira, 19, no jornal PLoS One, demonstra a relação entre o aumento do preço do metal nobre e o avanço do desmatamento provocado pelo garimpo nesta região. Para elaborar o artigo, a equipe liderada pela professora assistente de Análise Geospacial, Jennifer Swenson, da Escola Nicholas de Meio Ambiente da Universidade Duke analisou imagens de satélite e informações sobre a cotação do ouro e importações peruanas de mercúrio entre 2003 e 2009.

Área de mineração Guacamayo - Peru

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Novo Código Florestal: Dois vídeos, duas visões.

Abaixo seguem dois vídeos com visões diferentes explicitando focos conflitantes no debate sobre o Novo Código Florestal Brasileiro.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a Organização das Cooperativas Brasileiras, e mais 13 entidades do setor agropecuário, lançaram este primeiro vídeo defendendo a produção nacional de alimentos e a modernização do Código Florestal brasileiro. No vídeo, o locutor lembra que o Brasil é um dos grandes produtores mundiais de grãos e carnes, condição que barateou o preço da comida que chega à mesa dos brasileiros.

 

A Fundação Grupo Boticário e SOS Florestas, apoiados por tantos outros grupos ambientalistas, lançaram este segundo vídeo, com uma posição contra o Código, ressaltando os desmatamentos em potencial e os riscos ao meio-ambiente, tanto nacional como mundialmente.

 

Fonte: Equipe Ecoamazônia

Áreas protegidas da Amazônia têm falhas na gestão e pressão por desmatamento, diz estudo

Apesar de ocuparem 43,9% do território da Amazônia, as áreas protegidas do bioma não estão livres de ameaças à proteção da floresta, da fauna e de comunidades tradicionais. Estudo do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Instituto Socioambiental (ISA) mostra que, apesar de avanços nos últimos anos, as Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) da região têm falhas na gestão e estão sujeitas às pressões do desmatamento, exploração madeireira e mineração.

De acordo com o relatório, “a criação e a manutenção de áreas protegidas é uma das estratégias mais eficazes para a conservação dos recursos naturais na Amazônia”, mas a preservação depende de gestão eficiente, ampliação das fontes de financiamento e controle das atividades ilegais.

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Dia do Índio – Reflexões

O blog Acampamento Indígena Revolucionário divulgou um texto sobre a sua visão da situação atual dos índios brasileiros e sobre o significado da data. O texto está  no seguinte endereço eletrônico: ACAMPAMENTO REVOLUCIONÁRIO INDÍGENA: 19 de Abril de 2011 – Povos Indígenas há 485 dias sem qualquer tipo de proteção estatal e jurídica

Postada em: ACAMPAMENTO REVOLUCIONÁRIO INDÍGENA (acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com)

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Crônica de um conflito – Crise na reserva indígena de Roraima era previsível

A crônica resumida que apresento a seguir e algumas das ponderações que seguem são fruto de meu envolvimento contínuo como cientista e técnico há 28 anos nos problemas ambientais e sociais do estado de Roraima e dos muitos trabalhos que realizei na área indígena Raposa Serra do Sol. Entre 2003 e 2004, com outros quatro peritos nomeados pela Justiça Federal para elaborar um laudo sobre diversos quesitos concernentes à iminente demarcação do TI, em forma contínua ou descontínua, procuramos responder às mesmas enfocando diversos aspectos referentes aos dois cenários possíveis de demarcação, chegando mesmo a propor desenhos alternativos de demarcação.

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Nasa mostra extensão da seca na Amazônia em 2010

Por meio de uma imagem de satélite, a Agência Espacial Americana, Nasa (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration) mostrou o efeito devastador da seca recorde que atingiu, no ano passado, o bioma Amazônia.

Seca da Amazôniaem 2010 detectada pelo Google Earth. Imagem cortesia da NASA.

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Para Funai, críticas sobre falta de diálogo com povos indígenas são infundadas

A reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai), iniciada em 2007, fortalece a presença do Estado em terras indígenas, afirmou o presidente do órgão, Márcio Meira. Segundo ele, as críticas sobre as mudanças na Funai e a falta de diálogo entre o governo e os povos indígenas são infundadas.

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Reestruturação enfraqueceu a Funai, afirma ex-presidente do órgão

O antropólogo e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Mércio Gomes acredita que os índios no Brasil estão cada vez mais expostos a conflitos fundiários e a situações de vulnerabilidade. Para ele, houve um “enfraquecimento” da Funai o que dificulta a resolução de problemas enfrentados pelos indígenas.

“De uns anos para cá, aos olhos de quem já viveu ali dentro e agora está vendo de outra perspectiva, parece que o governo está tentando enfraquecer a Funai. Houve uma reestruturação que mostra  uma tentativa de diminuir o poder da Funai e o papel do Estado, deixando os índios à mercê de organizações não governamentais, mineradores e posseiros”, disse Gomes que presidiu o órgão de 2003 a 2007.

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Governo brasileiro ainda trata a questão indígena como problema, afirma especialista

O governo brasileiro ainda trata a questão indígena como problema. A afirmação é do vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa. Segundo ele, até a década de 70, as políticas indigenistas eram quase inexistentes, no entanto, nos últimos anos, o governo tem reconhecido a importância da implementação dessas ações direcionadas aos povos indígenas.

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