Incêndios criminosos voltam a ocorrer na Terra Indígena mais devastada da Amazônia Legal

No início de julho de 2014, um grupo de guerreiros Xavante da Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé flagrou dois motoqueiros parados em uma estrada dentro da Terra Indígena, próximo a focos de incêndio. Este não é o único caso de incêndio criminoso dentro da TI Marãiwatsédé feito por não-indígenas. Os indígenas denunciam incêndios criminosos ao longo da BR-158 que corta a Terra Indígena de norte a sul e também na BR-242 que margeia a fronteira norte da Terra Indígena de leste a oeste. Além de áreas de antigas fazendas dentro do território indígena. 
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URGENTE: Marãiwatsédé (Suiá-Missu) está em chamas

Imagem do satélite LandSat-8, da Agência Espacial Norte Americana, mostra diversos focos de incêndio no entorno da aldeia Xavante de Marãiwatsédé, no nordeste do Mato Grosso. A imagem foi capturada por volta das 13:30 horas de hoje (21), no horário de Brasília. Até o momento, o sistema de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra 615 focos de calor no interior da Terra Indígena. O número é quase 10 vezes superior ao registrado no mesmo período do ano passado quando quase 80% da área foi calcinada por incêndios.

Fogo no Buraco X

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Incêndios em Marãiwatsédé (Suiá-Missu) são criminosos

Bastou o #QuestãoIndígena mostrar que a área da antiga Fazenda Suiá-Missu, demarcada pela Funai como Terra Indígena Marãiwatsédé, está novamente em chamas que os indigenistas correram para acusar os não índios pelos incêndios. Ontem, logo após nossa postagens, a Articulação Xingu Araguaia (AXA), um agrupamento de ONGs que atua na região, publicou uma matéria segundo a qual os índios Xavantes denunciam incêndios criminosos na TI Marãiwatsédé. No fundo não importa quem está ateando fogo em Marãiwatsédé. Sejam índios, ou não índios, os incêndios são criminosos.

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A nova Reforma Agrária: MDA e Funai fecham acordo para extensão rural em comunidades indígenas (*)

Quem acompanha o recrudescimento dos conflitos entre indígenas e produtores rurais no campo, pode se perguntar o que os índios farão com as áreas agrícolas produtivas que o Governo está tomando dos produtores rurais e entregando aos índios. O que fazer com as áreas de arroz irrigado expropriadas dos agricultores ao cabo do processo de demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol? O que fazer com a área da antiga Fazenda Suiá-Missu, uma grande fazenda de pecuária entregue aos índios xavante, no Mato Grosso? O que fazer com as áreas agrícolas de Votouro-Kandoia prestes a serem entregues aos índios kaingang, ou as áreas de terra roxa cobiçadas pela Funai no Mato Grosso do Sul e Paraná? Parte da resposta a essas perguntas esta na recente parceria firmada entre o Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA) e Funai.
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REVOLTA DE EX-POSSEIROS: No Suiá Missú, americano e índios devem transformar Gleba em maior fazenda de gado do país

Hoje assentados nos municípios de Alto Boa Vista e Confresa, os antigos ‘donos’ das terras, que vêm passando por várias dificuldades, prometem agir caso a questão seja confirmada, pois o processo de retomada da área ainda corre na Justiça. 

O trabalho de uma ONG formada por produtores rurais, junto aos índios Xavantes das terras que formavam a Gleba Suiá Missú, de onde foram expulsas cerca de sete mil pessoas no natal de 2012, tem causado polêmica na região do Vale do Arinos e revolta posseiros que foram retirados da área de 152 mil hectares.

Atualmente, os índios Xavantes já criam cerca de 400 cabeças de gado com a ajuda da ONG Aliança da Terra. Na imprensa da região, a notícia que circula é de que um norte-americano estaria tentando transformar a área na maior fazenda de pecuária do Brasil. Hoje assentados nos municípios de Alto Boa Vista e Confresa, os antigos ‘donos’ das terras, que vêm passando por várias dificuldades, prometem agir caso a questão seja confirmada, pois o processo de retomada da área ainda corre na Justiça. 

Em entrevista ao RepórterMT, a vice-prefeita de Alto Boa Vista, Irene Ferreira dos Santos (PSD), que era uma das proprietárias da Gleba Suiá Missuí afirma que os comentários são de que muita madeira já teria sido levada para a área indígena, para fazer as cercas. Ela frisou que estava em viagem e ainda não conseguiu confirmar até que ponto a situação é real, mas promete não se calar caso o fato esteja se consumando. “Não vou aceitar fazer cerca na minha terra”, afirmou.  

O americano em questão é o texano John Carter, fundador e presidente da Organização Não Governamental Aliança da Terra, uma ONG criada em 2004 por produtores rurais. Carter possui uma propriedade rural, vizinha da área que hoje é demarcada como reserva Marãiwatsede. O relacionamento dele com os Xavantes vem desde meados de 1990, quando adquiriu terras na região. 

A imprensa local ressalta que o americano alega que junto à ONG estaria ajudando os índios a se tornaram os maiores produtores do mundo. Essa ação teria sido acordada por ele junto ao cacique identificado apenas como Damião, porém nos bastidores os comentários são de o projeto seria apenas fachada, pois  Carter estaria negociando uma espécie de posse das terras.  

O OUTRO LADO

No site da ONG Aliança da Terra o trabalho com os indígenas é destacado em uma carta aberta como uma ‘herança’ de Carter, que desde meados de 1990  vem tentando ‘remediar a situação de degeneração social e descaso enfrentado pela comunidade’. 

De acordo com o site da organização, a ajuda aos indígenas incluiria assistência técnica, investimentos e capacitação de manejo para a criação de um rebanho bovino de 400 cabeças repassadas aos índios, assim como a construção de infraestruturas no local para facilitar a gestão de seus ativos. 

Entre os projetos já  desenvolvidos junto aos índios a ONG destaca ações de capacitação para prevenção e combate ao fogo.  

CONFLITO SUIÁ MISSÚ

A área de Suiá-Missu está em litígio desde 1993, quando foi demarcada como reserva Marãiwatsede. A Fundação Nacional do Índio (Funai), argumenta que em 1967, durante o governo militar, os índios foram retirados da área.   

Antes da desocupação feita pela Força Nacional e Polícia Federal o governo do Estado propôs uma permuta entre a área atual, de 152 mil hectares, que já era totalmente ocupada pelo homem não-índio, por outra área, também localizada na região Araguaia, com 225 mil hectares, rica em recursos naturais e situada entre o rios das Mortes e Araguaia, mas o Supremo Tribunal Federal não acatou a proposta.

 FONTE  :   http://www.quatromarcosnoticias.com.br/noticias/estadual/revolta-de-ex-posseiros-no-suia-missu-americano-e-indios-devem-transformar-gleba-em-maior-fazenda-de-gado-do-pais

Suiá Missú – MPF pede pagamento de R$ 42 milhões para restauração de território xavante

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 27 pessoas pelo desmatamento da Terra Indígena Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Somados, os valores pedidos a cada um dos denunciados chegam a R$ 42 milhões. A quantia, segundo o MPF, equivale ao custo para reflorestamento dos 10.402 hectares (um hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol oficial) desmatados no interior da terra indígena, para restaurar a vegetação até aproximá-la à condição original.   Continuar lendo Suiá Missú – MPF pede pagamento de R$ 42 milhões para restauração de território xavante

Suiá Missú – Terra Indígena Marãiwatsédé livre de invasões e construções ilegais

Todos os imóveis e estruturas ilegais ainda existentes na Terra Indígena Marãiwatsédé, do Povo Xavante, foram desmontados por uma equipe da Fundação Nacional do Indío (Funai), acompanhada pela Polícia Federal. O trabalho começou este ano, após nova invasão de posseiros e determinação da Justiça Federal do Mato Grosso. A operação foi coordenada pelo governo federal, que retirou cerca de 40 pessoas do antigo povoado de Posto da Mata. No restante do território não foram encontrados mais invasores.

Foto: 25.04.2014 – Terra Indígena Marãiwatsédé livre de invasões e construções ilegais — Secretaria de Governo (www.gov.br)

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Suiá Missu se torna cidade fantasma; igrejas são demolidas e sobra o Cristo

Quem caminha pelas ruas do Distrito Estrela do Araguaia (Posto da Mata) que, até dezembro de 2012, abrigava escolas, 98 comércios, 6 igrejas e 2,4 mil casas vê apenas destruição e vazio. A impressão que se tem é de que estamos adentrando numa cidade fantasma que antes fazia parte do perímetro urbano de dois municípios: Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia.  Continuar lendo Suiá Missu se torna cidade fantasma; igrejas são demolidas e sobra o Cristo

Suiá Missú – Reportagem mostra cenário de destruição, drama e o reflexo econômico no Araguaia

Rdnews publica no feriado de Sexta-Feira Santa uma reportagem especial de capa sobre Suiá Missu, uma cidade-gleba que surgiu há mais de duas décadas entre Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia e que, em meio a conflitos entre posseiros e índios, teve seus habitantes não-índios expulsos à força pela polícia em dois momentos. A jornalista Patrícia Sanches, editora-executiva do portal, e o repórter-fotográfico Davi Couto Valle, viajaram 1.200 km, de Cuiabá ao distrito Estrela do Araguaia, também conhecido como Posto da Mata. Permaneceram na região por 3 dias. Encontraram ali um cenário de destruição, similar a cenas de filme de guerra. Quase 4 mil foram despejados. Foram demolidos na última desintrusão, no início deste mês, além de casas de concreto e barracos, 6 igrejas, 1 posto de combustível e 1 restaurante. Só ficou de pé a estátua de Cristo de braços abertos.   Continuar lendo Suiá Missú – Reportagem mostra cenário de destruição, drama e o reflexo econômico no Araguaia

Suiá Missú – Governo federal retira invasores da Terra Indígena Marãiwatsédé

Terminou nesta terça-feira (1/4) o cumprimento da reintegração de posse da Terra Indígena Marãiwatsédé, do povo Xavante, invadida novamente por posseiros no início do ano. A operação foi coordenada pelo governo federal que por determinação da Justiça Federal retirou cerca de 40 pessoas do antigo povoado de Posto da Mata. No restante do território não foram encontrados mais invasores.  Continuar lendo Suiá Missú – Governo federal retira invasores da Terra Indígena Marãiwatsédé

No Blog Questão Indígena: Agricultores retomam área da Suiá – Missu

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou na última semana o processo de retomada e reconstrução das casas dos agricultores expulsos da área da antiga Fazenda Suiá-Missu, demarcada pela Funai como terra indígena (T.I.) Marãiwatsédé, no Mato Grosso. Os produtores rurais voltaram às terras em janeiro, cerca de um ano após o processo de desintrusão da área que resultou na expulsão deles do local.  Continuar lendo No Blog Questão Indígena: Agricultores retomam área da Suiá – Missu

Suiá Missú – Equipes da Funai realizam monitoramento na Terra Indígena Marãiwatsédé

Equipes da Fundação Nacional do Índio, juntamente com a Polícia Federal, realizaram diligências de monitoramento territorial na região da Terra Indígena Marãiwatsédé, no município de Alto Boa Vista (MT). As equipes se mobilizaram após denúncias de que posseiros haviam invadido a área. Continuar lendo Suiá Missú – Equipes da Funai realizam monitoramento na Terra Indígena Marãiwatsédé

Suiá Missú – Força Nacional e polícias reforçam segurança na Terra Indígena Marãiwatsédé

A partir desta sexta-feira (31), a Força Nacional de Segurança e as polícias Federal e Rodoviária Federal reforçam a segurança na Terra Indígena Marãiwatsédé, em Alto Boa Vista, a 1.064 km de Cuiabá, no Mato Grosso. A iniciativa visa o cumprimento de determinação da Justiça Federal do Mato Grosso no sentido de reprimir a invasão de não índios e assegurar a manutenção da ordem judicial da desintrusão, concluída pelo governo federal no início de 2013. O Juiz também determinou que na hipótese da invasão ocorrer, as forças de segurança deverão proceder à identificação dos invasores, especialmente, as lideranças, a apreensão de veículos e equipamentos utilizados no cometimento dos crimes de resistência e/ou desobediência, para que o Ministério Público Federal possa tomar as providências cabíveis na área penal, entre elas a possibilidade de requerer a prisão das lideranças responsáveis pela invasão.

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Suiá Missú – MPF/MT: PF e PRF vão retornar à terra indígena Marãiwatséde

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão sendo intimadas pela justiça com a ordem para retornarem à terra indígena Marãiwatséde para evitar uma nova invasão da área.   Continuar lendo Suiá Missú – MPF/MT: PF e PRF vão retornar à terra indígena Marãiwatséde

Nota pública das organizações da sociedade civil em apoio à desintrusão da Terra Indígena Awá-Guajá

A Fundação Nacional do Índio – FUNAI – está divulgando, em www.funai.gov.br , nota de organizações da sociedade civil em apoio à desintrusão da Terra Indígena Awá – Guajá. Continuar lendo Nota pública das organizações da sociedade civil em apoio à desintrusão da Terra Indígena Awá-Guajá