SIGAP apresenta soluções em escala internacional para preservação da Amazônia

O seminário tem como o objetivo promover um intercâmbio regional e internacional, permitindo uma reflexão sobre as práticas de gestão implementadas na Amazônia. O evento vai até amanhã, confira a programação

O Seminário Internacional de Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (SIGAP), realizado pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (MPGAP) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) abre o primeiro dia de evento com a apresentação de soluções de conflitos das áreas protegidas da bacia amazônica e discussões sobre a sustentabilidade das unidades de conservação.

A cerimônia de abertura do I SIGAP contou com presença do diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França; da presidente do evento, a pesquisadora do Inpa Rita Mesquita; do vice-presidente do evento, Stanley Arguedas Mora; da coordenadora de Pós-Graduação em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva do Inpa, a pesquisadora do Inpa Gislene Zilse; e da representante da vice-presidência da América do Sul da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), Paula Andrea Martínez.

Durante a cerimônia de abertura o diretor do Inpa, Luiz Renato de França destacou a importância internacional do seminário sobre gestão de áreas protegidas na Amazônia e ainda sobre os impactos positivos no avanço da preservação da Amazônia.

“O SIGAP, como sendo um evento pioneiro em gestão de áreas protegidas e com repercussões internacionais, revela a necessidade de discussão e de encontrar medidas para conservação cada vez maior e mais fortalecida da Amazônia”, disse França, que também enfatizou o grande privilégio para o Inpa sediar um evento de grande porte.

De acordo com a presidente do SIGAP, a pesquisadora Rita Mesquita, é importante abrir espaços que permitam a troca de experiências de intercâmbio, pois as decisões de gestão de áreas protegidas têm impactos que vão muito além das fronteiras do Brasil.

“A gestão de áreas protegidas é dinâmica, adaptativa e está se reinventando constantemente, e a troca de experiências possibilita o aprendizado com o que já se tem feito para a preservação da Amazônia e busca encontrar inovações para o futuro, junto aos órgãos de conservação da natureza, e ainda melhorar a participação da sociedade nessas questões ambientais”, afirmou a pesquisadora, que na oportunidade  parabenizou os 15 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) pela importante contribuição na preservação da biodiversidade amazônica.

Palestras

Sobre oportunidades para a Amazônia, na palestra “La Promesa de Sídney y la cooperación regional: una oportunidad para la Amazonía”, a representante da vice-presidência da América do Sul da IUCN, Paula Andrea Martínez, apontou os resultados nos últimos 10 anos na gestão de áreas protegidas na bacia amazônica, como progressos, desafios e as novas abordagens de proteção utilizando as tecnologias.

Durante a manhã no auditório da Ciência foi apresentado na primeira mesa redonda do evento, discussões sobre “Mecanismos para a solução dos conflitos de gestão em Áreas Protegidas”, onde participaram: Carlos Eduardo Marinelli – Grupo Natureza, Sociedade e Conservação (NSC), Brasil; Diana Castellanos, Diretora Territorial Amazonía de Parques de Colombia Aída Garzón, Parque Nacional Natural Alto Fragua; Elis Araújo, IMAZON, Pará, Brasil; Mariana Leitão, Diretora do Parque Nacional do Jaú.

Durante à tarde no auditório da biblioteca do Inpa, onde aconteceu a II mesa redonda do dia, onde foi debatido “A sustentabilidade do sistema nacional de unidades de conservação”. Na conferência “Iniciativas promissoras para a cogestão de áreas protegidas na Amazonia”, foi apresentado pelo Diretor do PN Cordillera Azul, Frank Oyola. E logo após na III mesa redonda foi discutido “Novos modelos de gestão e governança sobre o território”.

Texto e foto: Caroline Rocha/Ascom Inpa

 

 

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